quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Onde o amor fala mais alto

Em http://ivanguiainterprete.blogspot.com.br/2014/10/onde-o-amor-fala-mais-alto.html

No dia nacional do surdo conheça a história de superação da família Garbim Diesel
Sapucaia do Sul - Parece enredo de filme, mas é uma história real que há pelo menos seis anos vem emocionando os moradores do Vale, numa linda lição de amor contra o preconceito e os obstáculos impostos pela vida. Um casal de jovens surdos se apaixona, casa-se e tem uma filha. A criança, ouvinte, logo aprende a língua de sinais e torna-se a intérprete dos pais nas mais diversas situações. Felizes, eles resolvem aumentar a família e se descobrem pai e mãe de mais uma menina, esta porém é diagnosticada com glaucoma já nos primeiros dias de vida. Com a vista bastante comprometida, a pequena passa por três cirurgias. Os médicos, no entanto, não dão certeza quanto a recuperação total da visão. Mesmo assustados em relação a maneira como vão encarar o futuro, os dois aproveitam o tempo presente para curtir a família da melhor maneira possível, com doses extras de carinho e compreensão.
A história, protagonizada pelo programador e professor de libras, Ivan Rogério Diesel, 38, pela pedagoga e também professora de libras, Carine Garbim Diesel, 29, e pelas filhas deles, Júlia Emmanuelli, 6 e Laura, 4 meses, chama a atenção pela forma leve e positiva como é encarada. Moradores de Sapucaia do Sul, eles enfrentam as dificuldades com bom humor e têm na pequena Júlia um elo "
entre dois mundos. "Ainda há muito preconceito em relação aos surdos e a nossa principal dificuldade é a comunicação. Para fazer coisas Confira
as simples como ir ao médico preciso contratar uma intérprete, já que é difícil encontrar alguém que saiba libras em todos os lugares", comenta Carine. "Já temos uma lei que oficializa a libras como a segunda língua do País. No entanto, não há o incentivo necessário para que um maior número de pessoas aprenda. Acho que deveriam haver mais cursos gratuitos, para oportunizar a mais interessados este conhecimento", reforça, Ivan. Segundo ele, uma das principais reclamações da Sociedade de Surdos é a falta de conhecimentos básicos da língua por parte da população ouvinte. "Sabemos que o português é uma língua complicada de se dominar. Mas sentimos falta de sinais básicos, ou então que as pessoas entendam a necessidade de se fazer gestos, pois o surdo, de alguma forma, entenderá", completa Ivan.

A alfabetização de Júlia
Júlia, a menina falante e de olhos azuis tão expressivos quanto ela, é coda, como são conhecidos os filhos ouvintes de pais surdos. Com apenas 6 anos, Júlia já compreende a importância dela na família, seja na interação entre os pais e a caçula, seja na apresentação de um modo diferente de se comunicar para o resto da turma na escola de Educação Infantil Primeiros Passos. "Eu ensino meus colegas, mas nem todos aprendem. Muitos me perguntam sobre os meus pais. Sempre achei fácil de conversar com eles", conta. Em relação a irmã, Júlia admite sentir um pouco de ciúmes, mas também não nega a ajuda. "Não sei trocar fraldas, mas cuido dela. Quando ela está chorando, eu canto para ela se acalmar e dormir. Sempre dá certo", ensina.
Segundo a mãe, a alfabetização de Júlia em ambas as línguas foi tranquila, potencializada pela ajuda de familiares e professores. "O primeiro contato dela com a libras aconteceu quando ela era bebê. Somente depois dos seis meses ela começou a responder. Na escola também começaram a ensiná-la. Em casa ela assistia televisão e se comunicava com a avó e a sobrinha" diz Carine.

Os desafios com a bebê
Em relação a pequena Laura, os pais preferem não sofrer por antecipação. Querem esperar o diagnóstico final para só então definirem o que fazer."Foi bastante difícil. Quando ela nasceu ninguém esperava que ela fosse desenvolver este problema. Toda a família ficou bastante em relação ao futuro. Mas prefiro pensar no hoje, em como ela vai reagir ao tratamento", afirma Carine. Mesmo com as dificuldades, eles não deixam de amar e de aproveitar todos os momentos ao lado da filha. "Sempre vamos aceitá-la como ela é porque a amamos muito. Acreditamos que, independentemente do que aconteça ela vai se adaptar muito bem a nossa realidade", completa.
Respeito a língua de sinais
Natural do Mato Grosso, Carine morou até os 13 anos em Caxias do Sul e conheceu o hamburguense Ivan, na Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. A surdez de Carine teve origem ainda durante a gestação, quando a mãe teve rubéola. Já Ivan, teve meningite aos três anos que deixou como sequela a perda da audição. Casados há 10 anos, eles celebram a vida com muita diversão, viagens e partidas de vôlei e basquete. Para servirem de inspiração a outras famílias eles ensinam o segredo de uma convivência feliz e harmoniosa. "Os pais precisam participar da escola, pois é lá onde começa o ensino dos filhos. Pensamos que se Deus nos fez com algo faltando, temos de aceitar e trabalhar para fazermos nossos filhos pessoas melhores a cada dia", diz Carine. Quanto a melhoria nas relações, especialmente com pessoas ouvintes, Ivan também ensina. "Sabemos que deve haver participação e aceitação desde pequenos. Também é fundamental que as pessoas respeitem a nossa língua", conta.
Adaptação dos professores
Diretora da escola de Educação Infantil Primeiros Passos, a pedagoga Sílvia Regina Boll, 50, lembra que o ensino de libras no local teve início há sete anos. "Tivemos um aluno filho de mãe surda e pai ouvinte. A partir dali achamos importante incluirmos a libras no nosso currículo e na formação dos nossos professores. Hoje nossos alunos têm aulas de língua de sinais uma vez por semana e todas as nossas professoras sabem, pelo menos o básico para se comunicar", conta. Para Sílvia falta divulgação e preparo por parte da sociedade ouvinte, da importância do ensino e aprendizado da libras. "Quando a gente conhece a libras acaba se apaixonando. As pessoas precisam quebrar as barreiras e perder a vergonha de falar com os surdos", opina. Formanda no curso de intérprete de libras, Natália Druzian, 28, diz que cultivou interesse pelo aprendizado quando se viu frente a uma situação embaraçosa. "Ficava mal em atender pais surdos na escola e não conseguir me comunicar, ficando dependente da escrita numa folha de papel. Como intérprete, acredito que a maior dificuldade seja a constante formação. É necessário buscar conhecer melhor a cultura surda e, como com qualquer outra língua, praticar bastante", explica.
Dia nacional do surdo
Hoje é celebrado em todo o país o dia nacional do surdo. Internacionalmente, no entanto a data escolhida pela Federação Mundial dos Surdos para lembrar as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde e dignidade é o 30 de setembro. 
No Brasil, o dia 26 de setembro foi escolhido para lembrar a data da inauguração da primeira escola para surdos, fundada em 1857 no Rio de Janeiro. No local, atualmente funciona o Instituto Nacional de educação de Surdos – INES.
Renata Strapazzon - renata.strapazzon@gruposinos.com.br

No dia nacional do surdo conheça a história de superação da família Garbim Diesel
Foto: Ivan de Andrade/GES


  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

GAMIFICATION: Campanha Eu Que Vacino 2014

Em http://www.porkworld.com.br/noticia/campanha-eu-que-vacino-2014-da-merial-chega-a-reta-final/

Campanha Eu Que Vacino 2014, da Merial, chega à reta final

A base de produtores rurais usuários de internet cresceu 30% nos últimos 4 anos, de acordo com a 6ª onda da pesquisa Perfil Comportamental e Hábitos de Mídia do Produtor Rural Brasileiro

Sexta-feira, 7 de Novembro de 2014 às 14h28

Completando 15 anos de atividade, a campanha Eu Que Vacino, da Merial, líder mundial em saúde animal, que objetiva incentivar as boas práticas e o aumento da eficácia da vacinação in ovo nos incubatórios, passou por uma importante remodelação em seu formato para 2014. O sucesso é atestado pelos números obtidos na campanha, que se encerra no próximo dia 30 de novembro: já são mais de 1,2 mil participantes inscritos, com média de 28 acessos/dia e mais de 20 mil atividades realizadas desde o seu início, em maio deste ano.

Segundo a Coordenadora de Marketing e CRM da Unidade de Negócios para Avicultura da Merial, Eva Hunka, a transferência da campanha para o ambiente virtual, com o uso do sistema de gamification em linguagem lúdica, é um dos grandes responsáveis pelos excelentes números da 'Eu Que Vacino' no ano.

De acordo com dados da International Telecommunications Union (ITU), agência de telecomunicações da ONU, a internet chegará a 3 bilhões de usuários até o final de 2014, sendo dois terços provenientes de países em desenvolvimento. "Após 15 anos de atividades inovadoras na avicultura nacional, era hora de entregarmos novidades para atrair novos públicos e integrar ainda mais veterinários, técnicos e vacinadores, aproveitando todo o potencial da internet, que já impacta positivamente também o agronegócio", avalia Eva.

A nova 'Eu Que Vacino' usa como base um sistema de gamification em ambiente virtual, com postagens semanais e atividades lúdicas, como quiz e minitestes, ligadas ao tema 'boas práticas de vacinação em avicultura' e aos produtos da Merial para a atividade avícola. Nesta plataforma, a cada interação os participantes acumulam pontos que, ao final, podem ser trocados por produtos e benefícios em uma loja virtual.

A Campanha Eu Que Vacino promoveu uma notável evolução em se tratando de eficiência no processo de vacinação em incubatórios nas principais regiões produtoras no País. "Em 1999, ano de lançamento da campanha, os índices de eficiência de vacinação subcutânea registrados eram em torno de 80%. Hoje, os mesmos índices estão em 99,1%, o que se traduz em maior uniformidade no processo e, consequentemente, imunização mais consistente das aves", ressalta Luiz Cantarelli, diretor da Unidade de Negócios para Avicultura da Merial.

A ação tornou-se marca registrada dos serviços prestados pela Merial no segmento de vacinas para administração no incubatório, como a Vaxxitek HVT+IBD, a vacina vetorial contra Marek e Gumboro mais vendida no mundo, com mais de 48 bilhões de doses.

Sobre a Merial

A Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo uma gama completa de produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais. A Merial emprega aproximadamente 6.200 pessoas e opera em mais de 150 países. Seu faturamento em 2013 foi de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. Merial é uma empresa Sanofi. Para mais... (continua em http://www.porkworld.com.br/noticia/campanha-eu-que-vacino-2014-da-merial-chega-a-reta-final/ )
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Do próprio bolso

O que fazer com um prêmio de R$ 300 mil? A arqueóloga Niède Guidon não teve dúvidas: destinou uma parte dessa quantia, que recebeu como reconhecimento de seu trabalho, laureada com o Prêmio da Fundação Conrado Wessel em 2013, para acelerar as obras do aeroporto de São Raimundo Nonato, no Piauí. "Paguei o que deveria ter sido pago pelo governo do estado", conta Niède, fundadora e diretora da Fundação Museu do Homem Americano, criada em 1986 no Piauí. Segundo a pesquisadora, existe uma verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do Museu da Natureza no município vizinho de Coronel José Dias. Mas, para que o dinheiro seja liberado, o BNDES exige que o local seja turístico – por isso, é necessário que o acesso ao município conte com um aeroporto público. Niède explica que o aeroporto de São Raimundo Nonato é registrado como particular e, para que seja homologado como público, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exige um conjunto de obras no local.

© ANDRÉ PESSOA

Niède Guidon: reforma com dinheiro de prêmio

Niède Guidon: reforma com dinheiro de prêmio



A arqueóloga prontificou-se a assumir despesas que seriam feitas pelo governo estadual por conta da urgência da homologação. Niède destinou R$ 100 mil para a contratação de funcionários e compra de materiais. "Foram instalados 16 postes de iluminação, sistema de drenagem do solo, levantamos muretas e limpamos o terreno", diz ela. O pedido de homologação já... (continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/proprio-bolso/ )
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Cuidado com o chocolate

Em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/cuidado-com-o-chocolate/

Edição 224 - Outubro de 2014

O chocolate disponível no mercado brasileiro contém pequenas quantidades dos metais cádmio e chumbo, que em altas concentrações podem causar efeitos danosos e de longo prazo no organismo. Um grupo de químicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) analisou 30 amostras de chocolate branco, ao leite e amargo comprados nessa cidade no início de 2014 e verificou que, embora detectáveis, os teores desses dois elementos estão dentro do limite recomendado pela legislação brasileira, assim como a da União Europeia e da Organização Mundial da Saúde (
Journal of Agricultural and Food Chemistry, agosto).

© DANIEL BUENO


Duas amostras de marcas diferentes, porém, tinham mais chumbo do que o órgão regulador dos Estados Unidos permite. Quanto maior o teor de cacau, maior a contaminação, o que sugere que a fonte da contaminação parece ser o próprio fruto. Os valores parecem bastante seguros desde que o consumo não seja exagerado. No caso mais grave detectado, se uma criança de 15 quilogramas comer 10 gramas de chocolate com 75% de cacau por dia – mais ou menos um quadradinho –, já terá consumido 20% do cádmio tolerado pela União Europeia. Nem todo o metal ingerido é absorvido pelo organismo, mas, mesmo assim, parece prudente limitar a quantidade de chocolate amargo que as crianças... (continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/cuidado-com-o-chocolate/ )
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  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Novos vestíveis aderem à pele

Em http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1512761&tit=Novos-vestiveis-aderem-a-pele
  • 11/11/2014, 00:06
  • Nick Bilton

  • John A. Rogers/Universidade de Illinois em Urbana-Champaign
  • A empresa MC10, de Massachusetts, está testando computadores ultrafinos, dobráveis e flexíveis, que têm antenas sem fio e sensores de temperatura e de batimentos cardíacos

É quase certo que a próxima era da computação será dominada por vestíveis, porém ninguém sabe como eles serão nem em que parte do corpo serão usados.

A Apple e a Samsung, por exemplo, estão apostando no pulso, enquanto o Google investe no rosto. Algumas empresas de tecnologia acreditam que todo o vestuário será eletrônico. Há também um novo segmento de start-ups que acha que os humanos se tornarão verdadeiros computadores ou pelo menos repositórios de tecnologia.

Essas start-ups estão desenvolvendo computadores vestíveis que colam à pele como tatuagens temporárias ou como uma bandagem adesiva.

Muitas dessas tecnologias são flexíveis, dobráveis e extremamente finas. Elas também podem ter formas exclusivas para se destacar como uma tatuagem ousada ou se confundir com a cor da pele.

Computadores vestíveis serão mais baratos de produzir e funcionarão com mais precisão, pois os sensores ficarão rentes ou dentro do corpo das pessoas.

A empresa MC10, com sede em Cambridge, Massachusetts, está testando um tipo de computador vestível do tamanho de um pedaço de chiclete, que pode ter antenas sem fio, sensores de temperatura e de batimentos cardíacos e uma bateria minúscula.

Scott Pomerantz, diretor da MC10, disse: "Nosso computador vestível fica sempre ligado à pessoa. Ele é menor, mais flexível e estirável, e possibilita colher todos os tipos de dados biométricos relacionados aos movimentos".

Recentemente, a MC10 uniu esforços com John A. Rogers, professor da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. Há quase uma década, ele aperfeiçoa dispositivos flexíveis que possam ser usados na pele ou implantados.

Como esses dispositivos funcionariam? A pessoa colocaria alguns sensores no corpo na hora de sair para correr, depois veria uma análise altamente detalhada de seu exercício no telefone.

Outra função seria descobrir o melhor desodorante para certa pessoa. Um adesivo que monitora o grau de transpiração enviaria um e-mail com algumas recomendações. Outra utilidade seria monitorar a respiração de seu bebê colocando um pequeno sensor no peito dele para alertá-la caso ocorra qualquer problema.

"Os sistemas biológicos e eletrônicos serão muito mais integrados", afirmou Rogers. "Sem esse contato físico estreito, é difícil ou talvez até impossível extrair dados relevantes."

As aplicações para a saúde são numerosas. No ano passado, Rogers e sua equipe de cientistas trabalharam com pacientes com mal de Parkinson para monitorar seus movimentos, com dermatologistas que tratam doenças de pele e com empresas de cosméticos como a L'Oréal, a fim de desenvolver adesivos digitais que verificam a hidratação cutânea.

Anke Loh, da Escola de Arte do Instituto de Chicago (SAIC), está fazendo experimentos para que os computadores vestíveis pareçam body art. "Ao ver esses adesivos, dá vontade de colocá-los na pele, mesmo sem saber para que servem", disse.

Cientistas da Universidade de Tóquio estão desenvolvendo uma "e-pele", uma pele eletrônica que fica sobre a pele real. Ela parece um pedaço de plástico estirável, porém contém vários sensores relacionados à saúde.

Em outra versão, cientistas estão trabalhando para adicionar uma camada de LEDs, transformando a pele em uma tela fixada ao corpo. Além de monitorar a saúde, as peles digitais poderão ser uma interface visual e talvez até substituam os smartphones.

Porém, ainda é cedo para se desfazer de seu smartwatch ou do Google Glass.

Vai demorar para que o futuro vestível... (continua em http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1512761&tit=Novos-vestiveis-aderem-a-pele )
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
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  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Opinião: Inteligência artificial é uma ameaça mais assustadora que ebola

Em http://tecnologia.uol.com.br/noticias/nyt/2014/11/06/opiniao-inteligencia-artificial-e-uma-ameaca-mais-assustadora-que-ebola.htm

The New York Times Nick Bilton

06/11/201406h00

O ebola parece algo saído de pesadelo. A gripe aviária e a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) também me causam calafrios. Mas vou lhe dizer o que mais me assusta: inteligência artificial.

Os três primeiros, com recursos suficientes, os seres humanos podem deter. A última, que os seres humanos estão criando, pode se tornar em breve impossível de conter.

Antes de entrarmos no que poderia sair errado, permita-me explicar o que é inteligência artificial. Na verdade, vamos pular isso. Vou deixar a explicação para outro: pegue um iPhone e pergunte a Siri --um aplicativo no estilo assistente pessoal-- sobre as condições do tempo ou cotação de ações. Ou diga para ela "Estou bêbado". As respostas dela são artificialmente inteligentes.

No momento, essas máquinas artificialmente inteligentes são bonitinhas e inocentes, mas à medida que ganham mais poder na sociedade, pode não demorar a saírem do controle.

No início, as falhas serão pequenas, mas notáveis. Talvez um computador desgarrado bagunce momentaneamente as bolsas de valores, causando bilhões em prejuízos. Ou um carro sem motorista trave na estrada, devido uma atualização de software que deu errado.

Mas os problemas podem escalar rapidamente e se tornar mais assustadores ou mesmo cataclísmicos. Imagine que um robô médico, programado originalmente para remoção de câncer, possa concluir que a melhor forma de eliminar o câncer seja exterminar os seres humanos com predisposição genética à doença.

Nick Bostrom, autor do livro "Superintelligence" (Superinteligência, em tradução livre), apresenta vários cenários apocalípticos petrificantes. Um prevê nanobots autorreplicantes, que são robôs microscópicos projetados para fazer cópias de si mesmos. Em uma situação positiva, esses robôs poderiam combater doenças no corpo humano ou comer material radioativo no planeta. Mas, diz Bostrom, uma "pessoa com intenção maligna de posse dessa tecnologia poderia causar a extinção da vida inteligente na Terra".

Os defensores da inteligência artificial argumentam que essas coisas nunca aconteceriam e que os programadores desenvolverão salvaguardas. Mas vamos ser realistas: foi preciso quase meio século para os programadores impedirem os computadores de travarem toda vez que você quer checar seu e-mail. O que os faz pensar que podem administrar exércitos de robôs semi-inteligentes?

Eu não sou o único com medo. O futurista residente do Vale do Silício, Elon Musk, disse recentemente que a inteligência artificial é "potencialmente, mais perigosa que armas nucleares". E Stephen Hawking, uma das pessoas mais inteligentes no planeta, escreveu que uma inteligência artificial bem-sucedida "seria o maior evento na história humana. Infelizmente, também poderia ser o último". Há uma longa lista de especialistas em informática e escritores de ficção científica também temerosos de um futuro infestado por robôs inamistosos.

Dois problemas principais com a inteligência artificial levam pessoas como Musk e Hawking a se preocuparem. O primeiro, um temor para o futuro próximo, é que estamos começando a criar máquinas que podem tomar decisões como seres humanos, mas essas máquinas não têm moralidade e provavelmente nunca terão.

O segundo, mais a longo prazo, é que assim que construirmos sistemas que sejam tão inteligentes quanto os seres humanos, essas máquinas inteligentes serão capazes de construir máquinas mais inteligentes, que costumam ser chamadas de superinteligência. É aí, dizem os especialistas, que as coisas podem realmente sair de controle, à medida que a taxa de crescimento e expansão das máquinas aumente exponencialmente. Nós não poderemos construir salvaguardas para algo que não fomos nós que construímos.

"Nós humanos guiamos o futuro não por sermos os seres mais fortes do planeta, nem os mais rápidos, mas por sermos os mais inteligentes", disse James Barrat, autor de "Our Final Invention: Artificial Intelligence and the End of the Human Era" (Nossa invenção final: inteligência artificial e o fim da era humana, em tradução livre). "Assim que houver algo mais inteligente do que nós no planeta, isso governará o planeta em vez de nós."

O que dificulta a compreensão é que, na verdade, não sabemos como as máquinas superinteligentes serão ou atuarão. "Um submarino nada? Sim, mas não nada como um peixe", disse Barrat. "Um avião voa? Sim, mas não como uma ave. A inteligência artificial não será como nós, mas será a versão intelectual suprema de nós."

Talvez o cenário mais assustador seja como essas tecnologias serão usadas pelos militares. Não é difícil imaginar os países envolvidos em uma corrida armamentista para construir máquinas que possam matar.

Bonnie Docherty, uma professora de Direito da Universidade de Harvard e pesquisadora sênior do Human Rights Watch, disse que a corrida para construção de armas autônomas com inteligência artificial --que já está em andamento-- lembra os primórdios da corrida para fabricação de armas nucleares, e que os tratados devem ser adotados agora, antes de chegarmos ao ponto em que máquinas estarão matando pessoas no campo de batalha.

"Se esse tipo de tecnologia não for detido agora, isso levará a uma corrida armamentista", disse Docherty, que escreveu vários relatórios sobre os riscos de robôs assassinos. "Se um Estado o desenvolver, então outro Estado o desenvolverá. E máquinas que carecem de moralidade e mortalidade não devem receber o poder de matar."

Logo, como assegurar que todas essas situações apocalípticas não se concretizem? Em alguns casos, nós provavelmente seremos incapazes de detê-las.

Mas nós podemos impedir parte do caos potencial seguindo o exemplo do Google. No início deste ano, quando a gigante de ferramenta de busca adquiriu a Deep Mind, uma empresa de inteligência artificial, inspirada em neurociência, com sede em Londres, as duas empresas estabeleceram um conselho de ética e segurança para inteligência artificial, visando assegurar que essas tecnologias sejam desenvolvidas de modo seguro.

Demis Hassabis, o fundador e presidente-executivo da Deep Mind, disse em uma entrevista por vídeo que qualquer um que esteja desenvolvendo inteligência artificial, incluindo empresas e governos, deveria... (continua em http://tecnologia.uol.com.br/noticias/nyt/2014/11/06/opiniao-inteligencia-artificial-e-uma-ameaca-mais-assustadora-que-ebola.htm )
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


ENADE. Bolsista tem nota igual ou maior que pagante.

Bolsista tem nota igual ou maior que pagante
Comparação foi feita entre beneficiados pelo ProUni e demais alunos do último ano de dez cursos universitários privados. Para diretores de faculdades, bom resultado dos alunos bolsistas não surpreende; para conseguir a bolsa, é preciso ir bem no Enem

Bolsistas do ProUni tiveram desempenho igual ou superior ao de seus colegas no Enade (exame do Ministério da Educação que substituiu o Provão), em dez áreas onde foi possível fazer a comparação entre alunos que cursavam o último ano.

A pedido da Folha, o Inep (instituto de pesquisas ligado ao MEC) comparou a média desses universitários com a dos demais colegas de curso.

O Enade de 2007 foi o primeiro a identificar, entre os formandos, aqueles que são bolsistas do ProUni - programa do MEC que dá bolsas integrais ou parciais em instituições privadas para alunos com renda familiar per capita inferior a três salários mínimos.

Nas dez áreas comparadas, em duas (biomedicina e radiologia) a diferença a favor dos bolsistas foi significativa.

Nas oito restantes (veterinária, odontologia, medicina, agronomia, farmácia, enfermagem, fisioterapia e serviço social), a distância (a favor dos bolsistas em quatro casos e contra eles em quatro) foi sempre igual ou inferior a dois pontos numa escala de zero a cem - diferença que não é significativa estatisticamente.

Já na comparação entre ingressantes, o desempenho foi sempre favorável aos bolsistas.

O sociólogo Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, sugere duas hipóteses. A primeira é que isto indicaria que os bolsistas têm nível socioeconômico superior ao de seus colegas, o que mostraria que a focalização do programa não está sendo eficiente.

A segunda é que, como há uma nota mínima no Enem para pleitear a bolsa, ficam de fora os alunos de nível menor, que ingressariam, sem ProUni, em cursos menos disputados.

Para diretores de universidades privadas, o bom desempenho não surpreende. Célia Forghieri, assessora da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP, diz que, por ser uma das universidades mais procuradas pelos inscritos no ProUni, a PUC recebe os melhores alunos das escolas públicas.

"Muitos professores ficaram receosos de que os alunos [do ProUni] iriam diminuir o brilho acadêmico da universidade, o que se mostrou equivocado."

Na PUC-Rio, o diagnóstico é o mesmo. "No geral, são [alunos] aplicados que reconhecem o valor da oportunidade que estão tendo. A evasão também é menor", diz Elisabeth Jazbik, assessora da vice-reitoria.

As universidades Estácio de Sá, do Rio, e Anhembi Morumbi, de São Paulo, fazem o mesmo balanço. "Não temos registro de nenhuma alteração significativa na curva normal de desempenho dos alunos", afirma Jessé Holanda, diretor executivo de operações da Estácio.

"Eles têm notas muito boas no Enem e chegam bem preparados", diz Karl Albert, diretor da Anhembi Morumbi.

Mesmo assim, ainda não há consenso sobre o peso do ProUni na inclusão de alunos pobres nas universidades. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE mostra que, em 2004, ano de criação do programa, 679 mil alunos de particulares tinham renda domiciliar per capita inferior a 1,5 salário mínimo (corte do ProUni para concessão de bolsas integrais). Eles eram 20% do total.

Em 2007, considerando a variação da inflação e do mínimo no período, esse número aumentou para 895 mil, mas, como houve crescimento de matrículas nas particulares, o percentual se manteve em 20%.

Custo de material e busca por estágio estão entre as dificuldades

Filho de um auxiliar de serviços gerais e de uma empregada doméstica, Osmar Galvão, 23, conta que ingressou no curso de publicidade da PUC do Rio com medo da recepção que teria dos colegas, já que a universidade atrai alunos das escolas privadas mais caras da cidade.

"A gente chega às vezes com uma visão de que vai encontrar apenas mauricinhos chatos e acaba se afastando. Mas fui muito bem acolhido."

Ele se forma neste ano e afirma que, sem bolsa integral, seria impossível pagar a mensalidade de R$ 1.800, já que as rendas do pai e da mãe, somadas, não chegam à metade disso.

Quando foi procurar estágio, Galvão teve mais dificuldades que os colegas. "A base cultural, como ter feito intercâmbio e falar bem inglês, faz diferença. Mas consegui um estágio onde recebo um salário mínimo."

No caso de Renan Muralho Pereira, 20, a bolsa do ProUni possibilitou que ele cursasse medicina na Anhembi Morumbi, de São Paulo. É o primeiro da família a ingressar numa universidade.

Mesmo sem pagar mensalidade, Pereira ainda tem de arcar com outros custos, como os relativos ao material. Ele recebe da universidade uma bolsa de R$ 300, mas nem sempre o dinheiro é suficiente. A solução é usar ao máximo a biblioteca.

Aluno tem de passar em 75% das disciplinas

Outro fator citado pelas universidades para explicar o bom desempenho de bolsistas do ProUni é o fato de o programa exigir aprovação mínima de 75% do total das disciplinas cursadas em cada período. Na PUC-SP, por exemplo, de um total de 1.500 bolsistas, apenas 12 perderam o benefício por falta de aprovação.

Na avaliação de Célia Forghieri, da PUC-SP, em muitos casos o comprometimento desses estudantes é maior do que o de muitos não bolsistas, "que nem sabem o quanto o pai paga pela faculdade".

Outro desafio a ser enfrentado pelas universidades é que, em muitos casos, a bolsa integral ou parcial não é suficiente para garantir que o aluno tenha condições de frequentar o curso.

No caso da
... (continua em http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=8935 )
  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


A síntese do Barroco

Em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/sintese-barroco/

O festejado As cantatas de J. S. Bach, livro que disseca parte da produção do compositor alemão, ganha tradução brasileira

IRINEU FRANCO PERPETUO | Edição 224 - Outubro de 2014

Para explicar um dos monumentos da música ocidental, é necessário um livro não menos monumental. Depois de anos de trabalho, a Editora da Universidade Sagrado Coração (Edusc), de Bauru (SP), vai lançar, em janeiro de 2015, As cantatas de J. S. Bach, do musicólogo alemão Alfred Dürr (1918-2011).

Berlinense, Dürr foi um dos grandes especialistas do século XX no autor da Paixão segundo São Mateus e participou da edição de diversas das partituras de Bach. Uma das principais obras de referência da bibliografia da música erudita, The new grove dictionary of music and musicians, dedica um verbete a Dürr, afirmando que seus escritos sobre o músico alemão "são resultado não apenas de pesquisa puramente musicológica, mas também da investigação de outras considerações, como os aspectos teológicos e históricos da obra de Bach, e análises detalhadas das fontes".

Meticuloso e exaustivo, As cantatas de J. S. Bach foi editado pela primeira vez em alemão, em Kassel, em 1971, atraindo desde então a atenção não apenas de especialistas, como do público em geral. Um dos mais atuantes divulgadores da música de Bach no Brasil, Carlos Siffert, reconhece seu débito para com o trabalho do musicólogo germânico. "Minha bíblia nas cantatas tem sido a obra de Dürr. Meu exemplar está riscado, marcado, rasgado de tanto uso", conta ele, que apresentou, na rádio Cultura FM, entre 1996 e 2012, séries de programas dedicados ao autor de O cravo bem temperado. "Dürr é uma das maiores autoridades em Bach de nosso tempo", diz Siffert. "Seu livro é abrangente e aborda não só os aspectos técnicos das obras, mas também seu contexto histórico e litúrgico e sua espiritualidade."

Ponto culminante de uma dinastia musical ativa na Saxônia e na Turíngia entre os séculos XVI e XIX, Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs mais de mil obras em praticamente todos os gêneros praticados no século XVIII (à exceção da ópera). Ao absorver os estilos praticados para além das fronteiras da Alemanha protestante em que atuou, como a música francesa e a italiana, forjou um idioma cosmopolita, que, em razão da qualidade intrínseca e da influência sobre a posteridade, fez com que ele fosse considerado a síntese do Barroco. É comum livros de história da música decretar 1750 como o fim desse período justamente por se tratar do ano da morte de Bach.

"Acredito que Bach é um compositor que transcende os cânones da história da música, uma presença acima e em torno de todos os demais compositores", afirma Marcos Virmond, professor do Departamento de Música da Universidade Sagrado Coração (USC), de Bauru, e responsável pela revisão técnica da edição brasileira do livro de Dürr. "Mais que isso, Bach é universal e pode ser entendido em um amplo espaço geográfico cultural", diz Virmond, um médico de formação, que tem doutorado em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Monumento da música ocidental
The new grove dictionary define cantata como "obra para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental". Acrescenta que ela foi "a forma mais importante de música vocal do período Barroco, à exceção da ópera e do oratório, e, de longe, a mais presente". Não surpreende, assim, que elas ocupem papel proeminente na produção do compositor barroco por excelência que foi Bach. Virtuose do órgão, ele compôs algumas cantatas na juventude, nas pequenas cidades germânicas em que atuou como organista e regente. Porém sua produção nessa área ganhou realmente fôlego quando ele se radicou em Leipzig, em 1723, onde residiria por 27 anos, até sua morte, em 1750. Nas cantatas, Bach utilizou textos de diversos literatos. Às vezes, uma cantata pode ter texto de mais de um autor e nem sempre é possível determinar quem escreveu os textos, que podem ser de séculos anteriores. Bach compilava e musicava esses textos de acordo com a necessidade litúrgica do dia.

O compositor era o responsável pela música nos principais templos da cidade, a Igreja de São Tomás e a Igreja de São Nicolau, cujos serviços religiosos dominicais começavam aos domingos, às 7 horas, duravam quatro horas, e sempre previam música: uma cantata antes do credo e uma outra (ou então a segunda parte da mesma cantata) depois do sermão ou ainda durante a comunhão. Dessa forma, embora também tenha escrito cantatas sobre textos profanos, as de caráter sacro dominaram sua produção nessa época. O número total das cantatas de Bach não pode ser determinado com exatidão, pois estima-se que dois quintos delas se perderam – inclusive a maioria das seculares.

Aquela que talvez seja a mais célebre das melodias de Bach, Jesus, alegria dos homens, pertence a uma de suas cantatas: trata-se do coral final da BWV 147 (o índice BWV é o sistema de catalogação das obras do compositor, estabelecido em 1950 por Wolfgang Schmieder). Dentre as de temática profana, destaca-se a Cantata do café, BWV 211 – quase uma ópera cômica, que aborda, com bom humor, os hábitos de consumo desta bebida no século XVIII.

Ao aquilatar a importância das cerca de 200 cantatas do compositor alemão que chegaram até nós, Siffert gosta de citar uma frase de Dürr: "Para mim, o conjunto das cantatas é o maior monumento da música ocidental, incrível por sua riqueza, variedade e paixão".

© EDITORA USC

Bach_livro_montado
A edição brasileira
A ideia de publicar o livro de Alfred Dürr em português, no Brasil, surgiu em 2002. A sugestão foi feita à Edusc por José Fernando Perez, então diretor científico da FAPESP. A empreitada parecia excessivamente ousada e ambiciosa para uma editora acadêmica de médio porte como a Edusc. Porém a irmã Elvira Milani, ex-reitora da universidade e atual coordenadora de projetos socioculturais e missionários do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus (IASCJ), levou as palavras de Perez a sério.

"O projeto foi elaborado naquela época, mas ficou parado até que, em 2010, foi decidido encaminhá-lo para o Ministério da Cultura, que acabou aprovando-o no âmbito da Lei Rouanet", conta Milena Balduino, assessora de projetos culturais da USC. "A irmã Elvira é uma pessoa enérgica e determinada; visitou várias empresas da região de Bauru, que acabaram comprando a ideia." Não menos importante do que a viabilização financeira do projeto era garantir sua excelência. "Eu não aceito um livro menos que perfeito", dizia a irmã Elvira na época. A frase tornou-se o norte da iniciativa.

A tradução foi confiada à professora Claudia Sibylle Dornbusch, livre-docente em literatura alemã da Universidade de São Paulo (USP). Em 2011, tendo em vista a quantidade de texto (1.400 páginas), ela aproveitou um seminário de tradução em Leipzig – justamente a cidade em que Bach compôs a parcela mais expressiva de suas cantatas – para convidar, como parceiro, o professor Stéfano Paschoal, da Universidade Federal de Uberlândia, especializado em letras alemãs. Claudia esclarece que a tradução do texto das cantatas não buscou preservar a métrica nem tampouco as rimas do original, já que o intuito era esclarecer seu conteúdo, e não proceder a um trabalho de recriação poética, ou preparar o texto para uma performance, o que demandaria um esforço de outra magnitude.

"Muitos trechos das cantatas são passagens bíblicas, cujas traduções têm divergências se vertidas para diversos idiomas; além disso, alguns livros bíblicos são organizados de forma diferente em diferentes línguas e tradições religiosas", conta. "Nesse sentido, o cotejo com a tradução para o inglês foi de grande ajuda. O que adaptar, mesclar, como verter o texto bíblico amalgamado à criação literária eram questões que demandavam soluções nem sempre fáceis." Curiosamente, diante das dificuldades na tradução, a versão para o inglês por vezes cortou parte do texto, que os tradutores buscaram resgatar integralmente.

Já Paschoal identifica no texto de Dürr três expedientes distintos. "O primeiro, a análise musical das cantatas, numa linguagem altamente técnica; o segundo, sobre a história e a apreciação de cada uma das cantatas, um texto sem muitas menções ao vocabulário técnico musical, mas num estilo complexo, quase literário", diz. "E o terceiro expediente, os textos originais das cantatas, em sua maioria, escritos nos séculos XVI e XVII, todos com referências diretas ou indiretas ao texto bíblico."

As especificidades do livro exigiam ainda outro especialista em música para cuidar do jargão da área, e a tarefa ficou a cargo do professor e regente Marcos Virmond, cujo caso de amor com Bach começou aos 15 anos de idade, ao descobrir um antigo long-play com suas peças para órgão em uma loja no bairro de Botafogo, no Rio... (continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/sintese-barroco/ )

  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437