segunda-feira, 22 de maio de 2017

Propriedade sobre hashtags amolda-se ao bom e velho registro da marca

Em https://oglobo.globo.com/opiniao/donos-da-hashtag-21367007
Donos da hashtag


POR MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA






A hashtag ou o sinal do jogo da velha, mais conhecida pelo seu símbolo #, consiste na junção deste sinal acompanhado de uma palavra, expressão ou frase. As hashtags podem conter de slogans a movimentos sociais e marcas.

O uso da hashtag, tal como conhecemos hoje, surgiu nas mídias sociais já neste milênio. O Twitter, grande propulsor dessa ferramenta, agora divide a atenção desses sinais com o Facebook, Instagram, e outras mídias sociais.

Sua função primordial é classificar ou categorizar o texto que lhe acompanha, possibilitando ao internauta acessar tudo aquilo que abrange certo assunto sob determinada tag, ou seja, atua como uma forma de metadado que, ao ser clicado, permite ao internauta navegar por conteúdos específicos.

O crescimento exponencial das mídias, sobretudo as redes sociais, e o aumento significativo do número de usuários e do tempo gasto on-line nessas plataformas despertou a atenção do meio empresarial, que passou a utilizar a hashtag como mecanismo para atrair consumidores.

Isto tem levado muitos negócios a buscarem a proteção para as suas hashtags, que, sem dúvida, dentre as espécies de direitos de propriedade intelectual, amolda-se melhor ao "bom e velho" registro de marca.

Para tanto, a marca não pode ser descritiva em relação às atividades que visa identificar. A título ilustrativo, seria inapropriável com exclusividade o sinal #boladefutebol para assinalar bolas de futebol. Nesse caso, qualquer interessado que pretenda usar esse sinal, buscando para tanto o registro de marca, via de regra, não logrará êxito.

Para obter o registro de marca, uma hashtag que seja usada em um contexto publicitário deve exercer também função distintiva. Um exemplo de sucesso é a hashtag #likeagirl de uma multinacional que, além de ter sido vastamente usada como slogan em publicidade no meio on-line, é percebida pelo seu público como marca, uma vez que a relaciona aos produtos de absorvente produzidos por certa empresa.

Neste caso, se algum concorrente resolvesse utilizar a mesma hashtag, causaria confusão ao consumidor e desvio de clientela, incorrendo em ato de concorrência desleal. É exatamente por isso, buscando a melhor proteção das criações intelectuais e para evitar o aproveitamento indevido por parte de terceiros, que a hashtag pode e deve ser protegida como marca.

O número de pedidos para proteção de marcas composta pelo símbolo hashtag vem crescendo consideravelmente mundo afora. Até 2011, o número de pedidos de marca com essa característica era insignificante, ao passo que em 2015 foram requeridos aproximadamente 1.400 pedidos no mundo.

Os EUA são o país que aparece como líder de pedidos de registro de marca formadas por hashtag, correspondendo a um terço do montante de depósitos anuais no mundo. Em segundo lugar, vem o Brasil, que não nos surpreende, já que aproximadamente 80% dos brasileiros acessam as redes sociais, com média de 40 minutos por dia.

É por isso que as empresas buscam salvaguardar suas hashtags no Brasil através do... ( continua em https://oglobo.globo.com/opiniao/donos-da-hashtag-21367007 )

quinta-feira, 18 de maio de 2017

O CHIMARRÃO: DELÍCIAS E LIRISMOS DO SABOR GAUDÉRIO

Em http://obviousmag.org/archives/2010/09/o_chimarrao_delicias_e_lirismos_do_sabor_gauderio.html

Bebida comunitária, bebida obrigatória, ritual, símbolo tradicional representante de uma cultura muito especial, tanto indígena quanto europeu. Através del mate, do chimarrão, podemos conhecer melhor quem são, como vivem e que imaginário é este, tão selvagem e livre, que vive ainda hoje nos povos da antiga bacia do Prata.

chimarrao

Amargo doce que eu sorvo / Num beijo em lábios de prata. /Tens o perfume da mata/ Molhada pelo sereno. /E a cuia, seio moreno,/ Que passa de mão em mão/ Traduz, no meu chimarrão,/Em sua simplicidade, / A velha hospitalidade / Da gente do meu rincão.


Ritual para dentro, da solidão; ritual para fora, da solidariedade. Assim o define...

(...)

A palavra marron em português quer dizer, entre outras coisas, clandestino. No castelhano, cimarrón, em significado empregado do México ao Prata, significa chucro, bruto, bárbaro e serve para designar animais domesticados que, após fugirem, se tornam selvagens. A última...
 (...)

Foi pelo início do século XIX, no contato com os guaranis naturais do atual Paraguai, que os aventureiros europeus deram com o chimarrão. Os nativos desta região possuíam o costume de acocorar-se em roda para partilhar a infusão de uma erva seca, cortada e moída; chamavam-na de ka'ay, erva de água (para a botânica atual, Ilex Paraguaiensis). Deve ter sido como desejava Oswald de Andrade naquele poema Quando o português chegou / Debaixo duma baita chuva / Vestiu o Índio / Que pena! Fosse uma manhã de sol / O Índio tinha despido/ o português. E o índio despiu não só o português, mas o espanhol, o germânico, o africano e, quiçá, o arábico, que migraria mais tarde para aquela região. Hoje, mais do que um hábito largamente difundido, o mate é profundo signo cultural da Argentina, do Uruguai, do Paraguai e de regiões ao sul do Brasil.

Embora não seja tão formal quanto um chá chinês, o ato do chimarrão, sendo um ritual, possui seus cerimoniais: a infusão deve ser preparada pelo dono ou chefe da casa e é este o primeiro a tomar da cuia. Isto é visto por muitos como um sinal de hierarquia, mas, na verdade, ninguém mais altruísta do que aquele que prepara o chimarrão: afinal, a primeira cuia é também a mais amarga. Ao terminar, ele deve preencher novamente o recipiente com água e passar para as mãos do próximo na roda. Assim, o companheiro ao lado sempre beberá a cuia mais agradável recebida de mãos amigas. Este é o ritual para fora, da solidariedade. Atenção: não passe a cuia adiante sem antes tê-la feito roncar (é um ruído parecido com o final de um milkshake), pois tal ato é muito mal visto. E a cuia sempre deve ser transmitida adiante com a mão direita. Coisas da tradição... ( continua em http://obviousmag.org/archives/2010/09/o_chimarrao_delicias_e_lirismos_do_sabor_gauderio.html )



  

Livro 2016. As musas do terceiro milênio. Volume II.

LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais [ebook]. / César Gonçalves Larcen - 2. Ed. - Canoas: César Gonçalves Larcen Editor, 2014. 102 p. ebook.: il.
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Livro 2016. As musas do terceiro milênio. Volume I.

LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais [ebook]. / César Gonçalves Larcen - 2. Ed. - Canoas: César Gonçalves Larcen Editor, 2014. 102 p. ebook.: il.
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Livro 2014. Mais uma lacônica viagem tempo e no espaço. Segunda Edição (Ampliada).

LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais [ebook]. / César Gonçalves Larcen - 2. Ed. - Canoas: César Gonçalves Larcen Editor, 2014. 102 p. ebook.: il.
COMPRE AQUI:
http://www.amazon.com/dp/B01AGVB3D0?ref_=pe_2427780_160035660

Livro 2013. Pedagogias Culturais.

DOWNLOAD GRATUÍTO. FREEDOWNLOAD.
LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.

Livro 2011. Mais uma lacônica viagem tempo e no espaço. Primeira Edição.

DOWNLOAD PARCIAL.
LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.

Artigo 2015. Considerações sobre o ensino de Filosofia.

CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. Considerações sobre o ensino de Filosofia, sua relação com a educação e a noção de meio ambiente. In: I-Sophia: revista eletrônica de investigações filosófica, científica e tecnológica. Ano I, Volume 1, número 2 (2015) - Assis Chateaubriand: JPJ Editor, 2015. Trimestral. ISSN - 2358-7482. Pg.144-158.

Artigo 2014. From modern chess to liquid games.

CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. In: CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.

 

Livro 2015. Tecnologia da informação e educação contemporânea.

DOWNLOAD GRATUÍTO. FREEDOWNLOAD.
FIALHO, Arivelto Bustamante. QUADROS, Augusto Wagner Farias de. CARVALHO, Nilton Cezar. Tecnologia da informação e educação contemporânea. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2015. 65p. il.

Livro 2013. Clusterização.

DOWNLOAD GRATUÍTO. FREEDOWNLOAD.
LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.

Livro 2012. As regras do Truco Cego.

DOWNLOAD GRATUÍTO. FREEDOWNLOAD.
AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.