sexta-feira, 25 de abril de 2014

Smartphones estimulam a leitura em países pobres, mostra UNESCO

Em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/41570/41570

Por Redação Olhar Digital - em 23/04/2014 às 16h30


Pesquisa da UNESCO divulgada hoje indica que o "boom" de smartphones tem ajudado a promover a leitura em países pobres como Eitópia, Gana, Nigéria e até na Índia. Nestes locais, o aparelho atua como agente ativo para estancar a ausência de livros em papel.

A organização americana sem fins lucrativos Worldreader distribui livros digitais para smartphones de baixo custo e Kindles para classes escolares carentes. Com acervo de 6 mil títulos (a maioria gratuitos), o serviço já acumula cerca de 300 mil usuários mensais. Desde 2010, a Worldreader já ofereceu mais de 1,7 milhão de e-books para download.

"Estamos trabalhando em partes do mundo onde, historicamente, os livros não chegaram", explica Susan Moody, diretora de comunicação da entidade, para quem a tecnologia permite mudar esta realidade. "Se levarmos livros para lá, as pessoas compreenderão mais e cultivarão a cultura da leitura", completa.

De acordo com a pesquisa, 62% das pessoas entrevistadas preferem ler nos smartphones a pegar nos livros e 33% leem para seus filhos a partir dos... ( continua em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/41570/41570 )







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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437

Até o Leão quer bitcoins!

Em http://www.brasilpost.com.br/patricia-peck-pinheiro/ate-o-leao-quer-bitcoins_b_5158281.html


Patricia Peck Pinheiro

Advogada especialista em cultura digital e inovação, autora de 14 livros sobre "Direito Digital"

Publicado: 18/04/2014 08:00
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Dentro da economia digital da sociedade atual você sabe a diferença entre moeda virtual e moeda eletrônica? Você já tem bitcoins? Já usa Paypal? Já paga contas com seu celular?

O mundo está mudando e com ele também a oferta de crédito e a circulação do dinheiro, cada vez mais representado por dados e não mais pela cartularidade dos títulos de créditos, pelo plástico dos cartões ou pelo antigo lastro em papel-moeda ou em ouro.

Para quem vai declarar o IRPF, até 30 de abril, lembre que precisa declarar também as bitcoins! As moedas digitais vieram para ficar e estão invadindo o mercado. Será que as bitcoins podem gerar inflação digital na web?

A criação das bitcoins é atribuída a Satoshi Nakamoto, apesar de ele negar. Mas quais são os benefícios e os riscos deste mercado? Pode qualquer um criar e emitir uma moeda?

Com seu rápido crescimento nos últimos 2 anos, já acontecem assassinatos, roubos e até exigências de regulamentação da matéria em diversos países, como no Japão após a quebra da bolsa de bitcoins. Afinal, os bandidos vão atrás da riqueza! Será que estamos preparados em termos de segurança digital para nos proteger destes ataques?

Neste início de ano, o mercado de bitcoins sofreu diversos abalos causados pela crise da plataforma japonesa MtGox, que recorreu à lei nipônica de falências depois de perder o equivalente a US$ 500 milhões, que podem ter sido roubados. Assim como a plataforma canadense de intercâmbio de bitcoins Flexcoin se viu obrigada a fechar, alegando que alguém atacou seus sistemas e roubou o equivalente a US$ 600 mil.

Além disso, no final de fevereiro, a jovem diretora da plataforma de intercâmbio de bitcoins First Meta, a americana Autumn Radtke, de 28 anos, foi encontrada morta em Cingapura, onde morava.

O site Silk Road 2, popular na Deep Web (internet clandestina) para a compra e venda de drogas ilícitas, teve recentemente todas as bitcoins de sua conta caução (utilizada para intermediar as transações) hackeada, o que representou um prejuízo de US$ 2,7 milhões. Os hackers se utilizaram de uma falha na qual usuários poderiam disfarçar as transferências e solicitar a mesma quantia de bitcoins diversas vezes, como se as transferências nunca tivessem ocorrido.

O resultado disso é que diversos bancos de bitcoins que defendem a moeda virtual querem articular uma padronização para aumentar o nível de segurança deste mercado que já vem sendo atacado por quadrilhas especializadas. Mas será que isso pode afetar a própria origem mais livre deste tipo de moeda?

O fisco também está de olho, já que o investimento em bitcoins retira os recursos do radar da Receita Federal, o que pode contribuir com lavagem de dinheiro. Já há vários casos de recursos congelados dentro do ambiente do PayPal devido à suspeita de origem ilícita.

Do ponto de vista jurídico, no Brasil, há uma grande diferença entre entre as bitcoins (moeda livre da internet não regulamentada) e moeda digital (meio de pagamento pela via digital regulamentado no Brasil com o marco regulatório da Lei 12.865/2013, Resolução BACEN 4.282, Circular BACEN 3.682 e demais). Mas como fica o Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP) quando estes dois mundos começam a convergir?

O conceito de moeda, historicamente, está atrelado a uma convenção. E ela só funciona porque atende a alguns requisitos essenciais como: padronização (cartular ou escritural - dado), credibilidade (lastro e liquidez que tem direta relação com quem emite), aceitação (facilidade de uso, penetração e universalidade), segurança (combate à falsificação - moeda falsa, similar, velha ou danificada, combate a furtos e fraudes), outros estímulos (campanha de fidelização, rendimento, paridade).

O que temos assistido é um duelo entre "mais controle" e "mais liberdade". Mas do ponto de vista dos mercados financeiros de todo o mundo, a blindagem frente a crises (como a de 2008 e outras) está sempre diretamente relacionada a mecanismos regulatórios, extretamente protetivos e com forte intervenção na economia para evitar que riscos operacionais se tornem riscos... ( continua em  http://www.brasilpost.com.br/patricia-peck-pinheiro/ate-o-leao-quer-bitcoins_b_5158281.html )

 

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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
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Igreja foi a principal ajuda dos “retornados” no Minho

Em http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=77712

Braga
  • 2014-04-23

A maioria dos "retornados" de África que chegou ao Minho nos anos 70 pode estar grata, essencialmente, à Igreja. O Seminário de Braga chegou a receber em simultâneo 590 cidadãos em 150 quartos, sobretudo portugueses e vindos de Angola. Quem o diz é Susana Vieira, na sua tese de mestrado na Universidade do Minho, intitulada "Vindos de África: 'Retornados' e 'Desalojados' em Braga (1974-77)".
 
Trata-se da primeira tese do género em Portugal, fazendo um retrato histórico e estatístico no país e depois centrando-se em Braga. "Os estudos nesta área são mais abordados pela sociologia, antropologia e literatura, em aspetos como identidade, integração e saudosismo", justifica Susana Vieira. Mais de meio milhão de cidadãos migrou após o 25 de Abril de 1974, deixando os haveres em África face à incerteza política, às guerras civis e à situação dos antigos colonos.
 
Terá sido o cónego Eduardo Melo a mover influências para acolher os "retornados" na capital do Minho, pois os restantes 27 alojamentos temporários e unidades hoteleiras locais foram insuficientes. A cadeia da cidade também acolheu 50 pessoas, em particular mestiços, negros e de Moçambique. A consciência de que a ponte aérea das ex-colónias atingiria níveis desproporcionais levou um grupo de cidadãos a criar a Comissão Distrital de Braga dos Retornados do Ultramar. A nível estatal também existiu o Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais (IARN). Mas a principal tábua de salvação foi a Igreja. O Seminário de Santiago assumiu esse papel até janeiro de 1981. Os pequenos quartos eram uma verdadeira casa: aí se dormia, cozinhava, comia e convivia. Os ocupantes tornaram-se "quase donos" do espaço, com regras e ritmos próprios.
 
Estes cidadãos foram discriminados na sua (re)integração pelos bracarenses, afirma Susana Vieira: "Houve conflitos regulares porque se temia que viessem 'roubar' empregos e habitações. Além disso, muitos deles foram rejeitados pela própria família, que não tinha condições para os receber, basta pensar que boa parte das aldeias do distrito nem eletricidade tinha". Porém, alguns viram com bons olhos a vinda dessa gente pela abertura de novos horizontes. "É notável o acolhimento da Igreja no contexto ultraconservador, assumir esta causa mostrava o fracasso do processo revolucionário", frisa a investigadora. Até os hotéis do Bom Jesus recusaram "retornados". Parte deles foi para Esposende, que tem boa rede hoteleira. Curiosamente, os alojados na cadeia não eram vistos como ameaça. A partir de 1980-81 a maioria dos "retornados" refez a vida e os laços de amizade então construídos ainda perduram em encontros semestrais.
 
Susana Vieira nasceu em Braga há 26 anos e fez a licenciatura e o mestrado em História pela UMinho. Prepara o projeto de... ( continua em  http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=77712 )





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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
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Professora da UNIGRAN defende dissertação de mestrado na Argentina

Em http://www.agorams.com.br/jornal/2014/04/professora-da-unigran-defende-dissertacao-de-mestrado-na-argentina/

23 de abril de 2014 às 11:19.

Sob a linha de pesquisa de História da Educação, Memória e Sociedade, a coordenadora do curso de Pedagogia da UNIGRAN, Elizabete Velter Borges, fez a defesa da dissertação do mestrado no evento organizado pela Universidad de Buenos Aires – UBA/ Argentina, "II Jornadas Internacionales: Sociedades contemporáneas, Subjetividad y Educación".

Foi com o propósito de ampliar os conhecimentos acerca das temáticas relacionadas à educação, infância, jovens e adolescentes, que a professora decidiu cursar o mestrado. A pesquisa defendida por Elizabete foi sobre "Adolescentes e Jovens nas manchetes dos Jornais Impressos de Dourados/MS". "A dissertação teve como objetivo verificar de que forma o indivíduo de 12 a 21 anos de idade (sujeito do estudo) aparece nos jornais impressos que circulam no município de Dourados e região", explica.

A coordenadora da UNIGRAN conta que a defesa na Argentina foi resultado de "uma parceria entre os projetos em que alguns trabalhos estão sendo pesquisados com o objetivo de compreender a linguagem midiática e a da imprensa, em seus diferentes aspectos históricos e sociológicos".

Durante o evento, a professora Elizabete recebeu o convite para... ( continua em http://www.agorams.com.br/jornal/2014/04/professora-da-unigran-defende-dissertacao-de-mestrado-na-argentina/ )





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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437

quinta-feira, 24 de abril de 2014

“Não conheço país nenhum que tenha conseguido o feito de Portugal”, diz Mariano Gago

Em http://www.publico.pt/politica/noticia/nao-conheco-pais-nenhum-que-tenha-conseguido-o-feito-de-portugal-diz-mariano-gago-1633399

  23/04/2014 - 22:27

Educação, ciência e cultura foram discutidas no congresso sobre o 25 de Abril em Lisboa, três áreas que promoveram a igualdade nos últimos 40 anos.


Os portugueses não têm de pagar um "preço emocional" ou um "preço moral" pelo sucesso do desenvolvimento científico português dos últimos 40 anos, defendeu nesta quarta-feira o antigo ministro da Ciência e do Ensino Superior, José Mariano Gago, no congresso A Revolução de Abril Portugal 1974-75 que decorre até esta quinta-feira em Lisboa, no Teatro Nacional D. Maria II. Segundo o físico Mariano Gago, não há outro país que tenha multiplicado por 17 os investigadores, por 32 a produção científica e por 15, em termos reais, o Produto Interno Bruto em investigação e desenvolvimento, num tão curto período de tempo: "Não conheço país nenhum que tenha conseguido o feito de Portugal."

"O ponto fundamental neste momento é de novo projectar o desenvolvimento científico", apontou o ex-ministro, actualmente presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, que teve a seu cargo nos governos socialistas de António Guterres e de José Sócrates a pasta da ciência. "O desenvolvimento científico tem possibilidade de influenciar a visão do futuro, porque convoca necessariamente a sociedade moderna e por isso é uma força democrática", disse ainda Mariano Gago, avisando que "não há desenvolvimento científico se essa convicção não atravessar todos os partido políticos".

Estas declarações, no painel sobre cultura, educação e ciência do congresso promovido pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa e pelo Teatro Nacional D. Maria II. No painel participaram também o escritor António Mega Ferreira, a escritora Lídia Jorge e o musicólogo e historiador Rui Vieira Nery, com moderação de Maria Emília Brederode Santos, do Conselho Nacional de Educação.

A proposta era a de olhar para a evolução destas três áreas ao longo dos 40 anos da democracia portuguesa, com os seus altos e baixos. Nos melhores momentos, estas três forças trabalharam concertadamente.

Segundo Rui Vieira Nery, um dos pontos altos foi em 1979, com a criação do Ministério da Cultura e Ciência, durante o governo de iniciativa presidencial de Maria de Lourdes Pintasilgo. Este ministério "montou um aparelho de interligação da ciência e da cultura e de intervenção do Estado neste domínio com uma lucidez tão grande que, logo a seguir, o governo da Aliança Democrática, com o secretário de Estado Vasco Pulido Valente, promulgou quase na íntegra toda essa restruturação porque era irrecusável", considerou o musicólogo e historiador da FCSH e antigo secretário de Estado da Cultura, do primeiro governo de António Guterres.

Rui Vieira Nery citou o artigo 73º da Constituição Portuguesa, de 1976, que refere o dever do Estado de promover "a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural". E estabeleceu dois períodos da história da cultura pós-25 de Abril. O primeiro foi até 1995, data do fim do segundo governo de Aníbal Cavaco Silva, em que a pasta da cultura esteve então nas mãos de Pedro Santana Lopes. A parte final deste período foi caracterizada por um "neoliberalismo experimental", com a "privatização de muitos dos sectores, a criação de falsas fundações, que teoricamente deveriam angariar financiamento e mecenatos e que, à data final da festa, estavam todas endividadas em milhões de contos".

O segundo período veio até hoje: apesar de se ter iniciado com a "recriação do serviço público" na cultura, retraiu-se a partir de 2000. "Enquanto na ciência houve uma espécie de prioridade, no caso da cultura houve um consenso negativo entre os partidos", apontou Rui Vieira Nery, que teme que Portugal esteja a desperdiçar nas artes a "geração mais qualificada de todos os tempos".

Já para Mariano Gago, se a ciência não tivesse sido enraizada na cultura, não teria sido possível "a criação de uma base social de apoio ao desenvolvimento científico" no pós-25 de Abril, exemplificando com os programas sobre ciência que apareceram na televisão... ( continua em http://www.publico.pt/politica/noticia/nao-conheco-pais-nenhum-que-tenha-conseguido-o-feito-de-portugal-diz-mariano-gago-1633399 )

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Porto Alegre: Decreto deverá agilizar licenciamento de edificações

Em http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=168611&DECRETO+VAI+AGILIZAR+LICENCIAMENTO+DE+EDIFICACOES

09/04/2014 13:55:01

Foto: Anselmo Cunha/PMPA
Projetos deverão tramitar em paralelo nas diversas secretarias envolvidas

Projetos deverão tramitar em paralelo nas diversas secretarias envolvidas

A Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) e o Escritório de Licenciamento e Regularização Fundiária (EdificaPOA) apresentaram, na manhã desta quarta-feira, 9, a representantes de entidades de classe de engenheiros e arquitetos uma proposta de decreto que vai simplificar e agilizar a aprovação e licenciamento de obras na Capital. (fotos)
 
O novo texto, que também se estende a vistorias prediais, numeração e manutenção das edificações, irá revogar o Decreto 16.708/2010 sobre o mesmo tema. Entre as principais mudanças, a proposta prevê que os projetos de edificações deverão tramitar em paralelo nas diversas secretarias envolvidas na análise e vistoria e em órgãos externos, como o V Comar (Comando Aéreo Regional).
 
Além disso, dispensa alguns procedimentos administrativos quando não houver comprometimento da estabilidade estrutural da edificação ou intervenção em área pública (reformas internas, tapumes, quiosques de vendas).
 
O decreto irá determinar ainda que o atendimento da legislação vigente, conforme já prevê o código de obras, é do autor do projeto ou executor da obra. Dessa forma, a Smurb irá verificar os aspectos principais de um projeto ou obra, restringindo-se basicamente às questões que envolvem o Plano Diretor da cidade.
 
O secretário da Smurb, Cristiano Tatsch, destacou que a intenção da prefeitura é aperfeiçoar, simplificar e agilizar o processo de licenciamento. "Podemos evoluir ainda mais e queremos chamar a participação das entidades e dos profissionais para contribuir nesse processo", afirmou.
 
A coordenadora-geral do EdificaPOA, Ana Pellini, acrescenta que o novo decreto vai adequar a legislação municipal à nova lei estadual de proteção contra incêndio. E que no próximo mês de outubro uma nova etapa será implementada com a automação e a implantação de processos digitais, simplificando o licenciamento urbano ambiental em Porto Alegre.  
 
O decreto deverá ser assinado na próxima semana pelo prefeito José Fortunati, acolhendo sugestões apresentadas pelas entidades. A reunião, realizada na sala do Conselho do Plano Diretor, na sede da Smurb, contou com a participação de técnicos das duas secretarias, além de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea) da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA-RS), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do RS (CAU-RS), do Sindicato dos Arquitetos no RS (Saergs), da Associação de Arquitetos de Interiores do Estado (Aai-RS), do Movimento Aprova-Jáe do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS).
 


/licenciamento

Texto de: Elio Bandeira e Catarina Gomes
Edição de: Vanessa Oppelt Conte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.





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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Capas de CDs fazem recorte de Porto Alegre em ação do POAdigital

Em http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=168602&CAPAS+DE+CDS+FAZEM+RECORTE+DE+PORTO+ALEGRE+EM+ACAO+DO+POADIGITAL

10/04/2014 08:36:31

Que tal utilizar o Google Street View (recurso do Google Maps para que o usuário tenha a perspectiva da rua nos mapas) e achar capas de CDs que tenham como pano de fundo a nossa Capital? Foi o que fez o #POAdigital no facebook com as bandas de Porto Alegre (clique aqui).

 
A brincadeira, que surgiu de uma ação publicada no site do jornal inglês the Guardian (saiba mais), em que álbuns clássicos da música mundial foram colocados nos cenários onde haviam sido fotografados ao redor do mundo, reuniu, desta vez, vários aristas do cenário gaúcho. Paisagens como a rua dos Andradas, o Parque da Redenção e o Viaduto da Borges de Medeiros foram alguns cenários que fizeram parte das montagens.
 
A página do #POAdigital na rede (acesse aqui) também propõe o desafio de que os internautas mandem capas que não foram incluídas na ação. Confira as montagens nas fotos abaixo.



















 
O #POAdigital é núcleo de comunicação online da Prefeitura de Porto Alegre, vinculado ao Gabinete de Comunicação Social, que quer promover e facilitar o diálogo entre cidadãos, representantes oficiais, coletivos e organizações locais. O lançamento oficial do #POAdigital ocorreu no dia 13 de novembro, no mesmo momento em que a cidade de Porto Alegre abriu seus dados com a criação do site do #datapoa, marcando uma nova era para a gestão pública, e em que foi realizado o primeiro #Hackathonpoa.

Texto de: Rafael Leite
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.