quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Projeto local será apresentado em Bienal da Une

janeiro 28, 2015 - por Márcio Sodré 



NO RIO DE JANEIRO

Foto mostra alunos em confecção de trabalhos relativos ao projeto , em escola pública participante

Foto mostra alunos em confecção de trabalhos relativos ao projeto , em escola pública participante

Estudantes do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT/Rondonópolis) vão participar da 9ª Bienal da UNE (União Nacional dos Estudantes), maior festival estudantil do Brasil, entre os dias 1º e 6 de fevereiro, na cidade do Rio de Janeiro. Um projeto de extensão do campus, com ênfase na educação ambiental, foi selecionado para ser apresentado no evento.

Estudante Azemar Oliveira  dos Santos, de Engenharia Agrícola e Ambiental da UFMT de Rondonópolis: autor do projeto

Estudante Azemar Oliveira dos Santos, de Engenharia Agrícola e Ambiental da UFMT de Rondonópolis: autor do projeto "Ciranda de Oficinas"

Um total de 44 estudantes dos diferentes cursos da instituição prestigiará a Bienal da UNE. Os alunos do campus vão sair de Rondonópolis no dia 30 de janeiro próximo. Entre os 44 alunos que irão participar do evento muitos ainda não conheceram o mar e, segundo informado ao Jornal A TRIBUNA, também será uma oportunidade para que eles conheçam a capital fluminense e possam trocar experiências com outros estudantes de toda a América Latina.
O campus local terá um estande na Bienal da UNE, que, além de mostrar o trabalho dos estudantes, estará representando a cidade de Rondonópolis e a UFMT para os 10 mil alunos esperados no evento. O projeto de extensão a ser representado no evento é o "Ciranda de Oficinas", de autoria do estudante Azemar Oliveira dos Santos, de Engenharia Agrícola e Ambiental da UFMT de Rondonópolis.
O projeto de extensão foi desenvolvido em 12 escolas públicas de Rondonópolis, abordando a educação ambiental através de oficinas com reutilização de materiais e, ao mesmo tempo, incentivando os alunos da rede pública seguirem carreira acadêmica, sendo um incentivo à educação. A orientadora do projeto é a professora doutora Salete Kiyoka Ozaki.

Conforme Azemar Oliveira, um dos grandes propósitos do projeto é incentivar que os jovens possam, cada vez mais, se inserir no ensino superior, mostrando as inúmeras... (continua em http://www.atribunamt.com.br/2015/01/projeto-local-sera-apresentado-em-bienal-da-une/ )
  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Estudo revela: avós ganham poder na educação

Os segundos educadores afirmam comprar roupa e calçado aos netos. O seminário Kids & Teens decorrerá no estádio Alvalade XXI a 24 de Fevereiro

28 Janeiro 2015 • SÁBADO

É uma inevitabilidade: os avós tornaram-se, nos últimos anos, os segundos educadores, à medida que o mercado de trabalho impossibilita os pais de passarem mais tempo em casa. Além da companhia, os avós assumem o suporte financeiro na maior parte dos casos, sendo que 56% compram calçado e roupa aos netos.

 

As conclusões foram divulgadas em antecipação ao sétimo seminário Kids & Teens, que decorrerá no estádio Alvalade XXI a 24 de Fevereiro. O encontro dará enfoque aos novos elementos-chave da família, nomeadamente aos avós como "facilitadores da gestão do dia-a-dia, uma vez que se encontram presentes nas rotinas diárias das crianças", divulgou a organização em comunicado. 

 

As estatísticas revelam ainda que 69% dos avós vão com os netos à rua e 66% acompanham as crianças após as aulas. Por outro lado, 72% dos pais "elegem os avós como principais parceiros na educação dos filhos", conclui o mesmo comunicado. 

 

Além destes dados, o estudo agora divulgado revela que 52% das crianças utilizam o Facebook e seis em cada... (continua em http://www.sabado.pt/vida/detalhe/estudo_revela_avos_ganham_poder_na_educacao.html )
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Rede busca apoiar estudos que contribuam para melhorar práticas de ensino e aprendizagem

BRUNO DE PIERRO | ED. 227 | JANEIRO 2015

Uma iniciativa que busca utilizar dados de pesquisas sobre a capacidade de ensino e de aprendizagem para dar lastro a novas práticas e políticas educacionais começa a tomar forma no país, com o lançamento da Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE) no dia 24 de novembro passado. "Embora sejam realizadas pesquisas de ponta em várias áreas do conhecimento, existe uma desarticulação entre o que se produz na academia e as políticas de educação", diz Roberto Lent, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e idealizador do projeto.

A ideia é estender à educação um conceito adotado no campo da saúde, o de pesquisa translacional, que faz a ponte entre achados científicos e o desenvolvimento de novos tratamentos e remédios. Nos próximos meses será feito um mapeamento dos grupos de pesquisa do país cuja produção seja potencialmente aplicável à educação, como os estudos de neurociência sobre memória e aprendizagem.

A Rede CpE pretende sensibilizar os órgãos do governo e da iniciativa privada para investirem recursos nesse tipo de pesquisa com potencialidade para aplicações na educação. Está prevista a realização de um simpósio internacional sobre o tema no Rio de Janeiro em julho.

A rede deverá atuar de modo abrangente, sem excluir nenhuma disciplina científica ou abordagem, desde experimentos em laboratório com modelos animais até experimentos em sala de aula que busquem testar hipóteses pedagógicas com rigor científico. Um exemplo desse tipo de pesquisa é um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob o comando do professor Guilherme Polanczyk, da USP, com quase 600 alunos da pré-escola em 27 colégios públicos de São Caetano do Sul (SP).

A pesquisa, que tem o apoio da FAPESP, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental da USP, busca adaptar à realidade brasileira programas de intervenção escolar desenvolvidos em outros países para melhorar a capacidade de aprendizagem.

"Muitas escolas hoje ensinam novas palavras sem conectar o vocabulário com outras atividades desenvolvidas pelas crianças na escola", explica Marina Leite Puglisi, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Unifesp e uma das coordenadoras do trabalho, que está na fase de avaliação dos resultados. Baseada em estudos realizados em instituições estrangeiras, como a Universidade de Oxford, na Inglaterra, a pesquisa propôs a adoção, em sala de aula, de técnicas capazes de aprimorar a aprendizagem de novas palavras. "Relacionamos a palavra com histórias e sons, em vez de ensiná-la isoladamente, e damos um grande enfoque na criação de contextos, para que as crianças possam usar espontaneamente as palavras aprendidas e integrá-las a conhecimentos anteriores", conta Marina.

Para Mozart Neves Ramos, diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, que apoiará a rede, outro exemplo de como um conhecimento científico pode ser aproveitado em sala de aula é a recomendação, baseada em dados da literatura, para que as crianças tirem uma soneca após o almoço, antes de retomarem os estudos... (continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/01/19/ponte-com-a-ciencia/ )

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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

SENAC-RS. São Leopoldo contrata docentes de Informática

SENAC-RS. São Leopoldo contrata docentes de Informática conforme anúncio veiculado neste final de semana:







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  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
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Softwares que escrevem notícias dividem indústria e profissionais

Tradução: Carolina de Assis

"O fim do jornal é uma das coisas mais previsíveis do nosso futuro. Os únicos que ainda não sabem disso são os jornalistas". Assim o político e empresário editorial italiano Gianroberto Casaleggio iniciou uma palestra em novembro de 2014 sobre o futuro da imprensa, aniquilada pelo chamado "robot journalism". Em breve os jornalistas serão substituídos por "bots", softwares capazes de escrever artigos jornalísticos com rapidez e talvez até com mais exatidão do que os profissionais de carne e osso.

Vários jornais, sobretudo as publicações online, já abordaram o tema em artigos e reportagens, em geral em tom alarmista. Títulos como "Robôs roubam o trabalho de jornalistas" ou "O caminho da morte do jornalismo" são bons para conseguir cliques, mas os textos acabam oferecendo análises superficiais. Muitas são as implicações que este fenômeno poderia ter para os profissionais e também para as pessoas que buscam informação na internet.

No fundo, "o 'robot journalism' é o novo nome de um problema debatido desde os anos 1990, quando surgiu o Daily Me, um jornal virtual personalizado", lembra Stefano Epifani, professor de gerenciamento de mídias sociais na Universidade La Sapienza, em Roma. Seria apenas a versão 2.0 do secular debate sobre a relação entre o ser humano e as máquinas.

 A tecnologia para a escrita automática deve muito aos especialistas em inteligência artificial da Northwestern University de Illinois, nos Estados Unidos. Larry Birnbaum e Kris Hammond, professores de informática e fundadores da start-up Narrative Science, inventaram Quill, um dos primeiros sistemas para a produção de textos breves sem intermediação humana. "Baseado em algoritmos que respondem a funções específicas, o software começa com a importação de dados – especialmente sobre finanças ou esportes, que se limitam a reportar nomes e números. Pode-se utilizar desde bancos de dados de governos até o Twitter, como já acontece no caso de análises de redes sociais em períodos de eleições", explica Alessio Cimarelli, cientista de dados e co-fundador da rede Dataninja.

Listas, tabelas e gráficos são então convertidos de modo que sejam funcionais a uma construção narrativa. O software constrói frases simples, mas legíveis, com linguagem técnica ou informal, coerente com a linha editorial do jornal que solicita o serviço. O resultado é uma nota com um número de palavras que varia entre 150 e 300. E todo o processo é realizado em poucos segundos, automaticamente.

Em julho de 2014, a Associated Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, causou polêmica ao anunciar a adoção do Wordsmith, um sistema para a produção de notícias sobre os resultados trimestrais das sociedades cotadas em bolsas de valores. "Durante muitos anos perdemos tempo mastigando números e remanejando as informações fornecidas pelas empresas, publicando cerca de 300 relatórios a cada trimestre", explicou o editor-chefe de Economia da AP, Lou Ferrara. "A partir de agora podemos produzir até 4.400 destes relatórios." Para confeccionar tantas notícias seriam necessárias dezenas de jornalistas que se ocupassem exclusivamente desta tarefa, a custos exorbitantes.

Apenas entramos na era digital dos Big Data, que aumentarão exponencialmente a quantidade de dados disponíveis, dos quais nós jornalistas não podemos fazer proveito sozinhos. Um computador pode analisar enormes quantidades de dados e desempenhar outras tarefas ao mesmo tempo, sem se cansar. Pode substituir a equipe dedicada às notícias e fornecer quase 15 vezes mais informações a um preço bem mais baixo.

 Não por acaso, muitas publicações norte-americanas, entre elas Huffington Post, Sports Illustrated, Business Insider e ProPublica decidiram experimentar o "robot journalism". "Queremos usar nossos cérebros e nosso tempo de maneira mais eficiente", comenta Ferrara, da AP. Segundo alguns profissionais, os bots podem ser algo positivo: os redatores poderiam renunciar a trabalhos alienantes e se concentrar em conteúdos mais complexos, como reportagens investigativas, resenhas e artigos opinativos.

 "As histórias que os bots podem escrever hoje são, francamente, aquelas que os humanos odeiam ter de fazer", comenta Kevin Roose, ex-redator do jornal norte-americano The New York Times. "Se o Times tivesse usado um algoritmo para os relatórios trimestrais em lugar de passar a tarefa para jovens jornalistas, eu teria podido investir minhas manhãs em trabalhos que exigissem real inteligência humana."

A maior parte do material produzido em portais jornalísticos online consiste em artigos breves e facilmente legíveis, relativos a fatos e declarações específicas. O advento da internet significou um aumento do espaço e uma diminuição do tempo, assim a repentina evolução da informação online se baseia na proliferação e na tempestividade de novos conteúdos. Muitas pessoas se sentem hoje sob um bombardeio midiático de notícias de última hora. Não é isso que a maior parte dos usuários espera da internet. "O que lhes interessa são interpretações dos fatos que respeitem as opiniões e os gostos deles", acredita o professor Epifani. "Sérias ou divertidas, medíocres ou de qualidade, o importante é que sejam bem feitas e, por que não, personalizadas."

Jornalistas no Parlamento Europeu, em Bruxelas

 

 Não por acaso a maior parte dos jornais online dão amplo espaço a blogs pessoais ou escritos por personalidades relevantes que, em muitos casos, têm mais seguidores do que a própria publicação que as hospeda. É na onda destas tendências que se observam o aumento de artigos cada vez mais longos e aprofundados com relação ao potencial multimídia (o chamado "long journalism", que faz uso de vídeos e imagens de impacto), a difusão de conteúdos mais narrativos (o "storytelling", ou "contação de histórias") e o sucesso de projetos editoriais como o Huffington Post, primeiro a investir pesado em blogs, e o BuzzFeed, fenômeno com 300 milhões de visitantes ao mês que publica conteúdo engraçadinho em formato simplista mas altamente legível.

A internet ofereceu novas oportunidades e derrubou barreiras que já pareceram intransponíveis. As grandes publicações impressas entenderam que na web 2.0, das redes sociais e do comércio eletrônico, as notícias por si só não servem mais. Também por isso, não obstante os bots e os tabus, a profissão de jornalista não morrerá. Pelo contrário: o que fará a diferença será tudo aquilo que uma máquina não pode oferecer – qualidade, originalidade e capacidade de adaptação. O mundo da informação, portanto, terá fronteiras menos rígidas, mas será mais seletivo, oferecendo a quem o habita a oportunidade de se reinventar, abandonando esquemas obsoletos.

Com a crescente disponibilidade de dados, inevitavelmente as notícias vão aumentar, mas com outros objetivos para além do simples desfrute do usuário. Graças às visualizações e à propagação através das mídias sociais, produzirão elas mesmas dados que outro sistema poderá analisar. Segundo o sociólogo bielorrusso especialista em novas mídias Evgenij Morozov, professor da Universidade de Stanford, nos EUA, será "jornalismo feito por bots para bots".

 A demanda de conteúdos quentes a que os jornais estão buscando responder, porém, se coloca em um contexto mais amplo. "Hoje os usuários se preocupam com a tutela da própria privacidade e com a proteção contra vírus e spam, mas também querem receber informações e visualizar conteúdos mais pertinentes aos seus interesses", explica Cimarelli. "Também por isso o Twitter e o Facebook modificaram recentemente os algoritmos que determinam o que vemos em nossas linhas do tempo." Assim como o Google, estas redes construíram um modelo de negócios baseado nos dados pessoais que os usuários disponibilizam enquanto fazem buscas e compras na internet e interagem nas redes sociais.

Com estas informações, as gigantes da web são capazes de proporcionar a cada usuário conteúdo selecionado com base em seus interesses. E quando se trata da publicidade personalizada, um anunciante que busca um alvo preciso paga pelo consumidor que pode alcançar. Se já aconteceu de você buscar informações sobre uma viagem na internet e depois ser bombardeado por anúncios de hotéis e companhias aéreas, você sabe do que estamos falando. Este é o trabalho dos bots, os mesmos da escrita automática. As gigantes da web, portanto, poderiam ir além da publicidade e desenvolver um serviço de conteúdo informativo voltado para cada pessoa. O algoritmo que identifica o conteúdo a ser visualizado poderia também criar as notícias.

"Em 2025, 90% das notícias lidas pelo público serão geradas por computador e a quantidade de material publicado crescerá enormemente", afirmou o fundador da Narrative Science, Kris Hammond. "Chegará o dia em que haverá somente um leitor para cada artigo". Para o vice-presidente da Automated Insights, Adam Smith, "a partir dos mesmos dados, podemos formular milhões de histórias diferentes" com base nas necessidades de cada destinatário. E não só: os artigos chegariam diretamente ao usuário, que por não precisar buscá-los teria um papel cada vez mais passivo e acabaria recebendo notícias das mesmas fontes, em consonância com suas opiniões.

 "Um círculo vicioso", define Morozov. "Muitas pessoas poderiam consumir informações de baixa qualidade e receber somente poucos indícios da existência de um mundo diverso e plural." Com a impressão de não estar perdendo nada graças à "natureza comunitária das mídias sociais", que limita a interação dos usuários ao círculo mais estreito de amigos e pessoas que seguem, amalgamando opiniões similares.

Um dos mais destacados críticos do internet-centrismo, Morozov conjecturou sobre as consequências que poderiam advir de sistemas avançados de "robot journalism" nas mãos de empresas como... (continua em http://www.tribunahoje.com/noticia/130088/tecnologia/2015/01/25/softwares-que-escrevem-noticias-dividem-industria-e-profissionais.html )

  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


O novo voo do Estante Virtual, maior plataforma online de sebos do Brasil

Marcia Pinheiro, da Brasileiros
23 de janeiro de 2015 - 14h25



Empresa, que faz 9 anos, agora também vende livros novos. Seu fundador, André Garcia, explica o surgimento da ideia do negócio, como o site tornou-se uma referência


André Garcia é destes jovens empreendedores que tiveram uma ideia simples, em 2005, que ninguém havia pensado: centralizar em um único site, a Estante Virtual, os principais sebos do País. Hoje, tem como parceiros cerca de 1,3 mil livreiros virtuais e oferece um milhão de títulos. No esquema do site, não há necessidade de investimento em logística, uma vez que os próprios sebos são responsáveis pela entrega do livro ao comprador. O faturamento da empresa vem da comissão cobrada dos sebos participantes, que vai de 8% a 12% sobre a compra, de acordo com o volume vendido.

Depois de se firmar no segmento de livros usados, a Estante passou a comercializar exemplares novos, a exemplo do que já faz a Amazon, seu principal concorrente. Com este passo, Garcia espera conquistar mais leitores, além dos tradicionais estudantes, pesquisadores e caçadores de raridades. O empresário é adepto do lema "ócio criativo". Por isso, os funcionários do site trabalham apenas seis horas por dia, "com salário de oito", segundo afirma. Para ele, a produtividade tende a aumentar quando as pessoas chegam felizes ao trabalho, depois de terem a manhã livre para seus hobbies ou compromissos. Para se ter uma ideia da qualidade do público comprador e do acervo, na última lista dos mais vendidos, constavam: A Menina que Roubava Livros (Markus Zuzak), Lolita (Vladimir Nobokov), Admirável Mundo Novo (Adous Huxley) e Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Marquez).

Em 2015, ele aposta no aperfeiçoamento dos mecanismos de compra, além de abrir a Estante para a colaboração dos compradores, que poderão dar dicas de leitura, fazer resenhas e postar fotos. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida à Brasileiros.

Brasileiros – Como o senhor teve a ideia de criar a Estante Virtual?

André Garcia: Eu estava me preparando para fazer um mestrado em Psicologia Social, uma área diferente da que me formei – Administração. Eu estava frustrado em trabalhar em grandes empresas, nas quais a criatividade vai até a página dois. Estava estudando muito e lia livros em bibliotecas, porque então eu não estava com muito dinheiro. Mas muitos eu não encontrava e passei a frequentar sebos. Perambulava por eles e achei aquela forma de busca muito pouco amigável: ter de bater perna, perder muito tempo. Passei a procurar na internet se havia algum sebo on-line; achei meia dúzia que oferecia sistemas de buscas. A maioria só tinha um site e um... (continua em http://idgnow.com.br/internet/2015/01/23/o-novo-voo-do-estante-virtual-maior-plataforma-online-de-sebos-do-brasil/ )
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Cineastas transcendem fronteiras com a realidade virtual em Sundance

Reuters

23/01/2015 11h42 - Atualizado em 23/01/2015 11h47



Filmes são vistos com equipamento que projeta panorama de 360 graus.
'O cinema não era nosso foco no começo', diz executivo-chefe da Oculus.

Da Reuters






Seja colocando os espectadores na tenda de uma tribo mongol, no estúdio com um músico ou na rota de um trem, os cineastas estão eliminando as fronteiras da realidade para os fãs da sétima arte no Festival de Cinema de Sundance deste ano.

O reduto de filmes independentes na cidade de Park City, no Estado norte-americano de Utah, está dedicando sua mostra Nova Fronteira a produções que empregam a realidade virtual. São 11 trabalhos, o maior número de participantes dessa categoria nas três décadas de história do festival.

Os filmes são vistos com um equipamento audiovisual que lembra um capacete e projeta um panorama de 360 graus, dando aos espectadores a sensação de serem parte da ação. Mas os filmes que usam a realidade virtual estão muito longe de se tornar a norma, já que os equipamentos que os projetam ainda não chegaram ao mercado de massa.

No mês passado a Samsung começou a comercializar seu modelo Galaxy Gear VR, que utiliza seu smartphone Galaxy Note 4 para exibir os conteúdos de realidade virtual. A Google oferece o dispositivo Cardboard VR para ser usado com smartphones. A versão para o consumidor dos dispositivos pioneiros Rift, da Oculus VR, propriedade do Facebook, ainda está sendo desenvolvida.

A exibição Nova Fronteira chega em um momento de interesse crescente nessa tecnologia em Hollywood, já que cineastas e estúdios estão fazendo experimentos com a realidade virtual. "O cinema não era nosso foco no começo, mas agora está se tornando um foco maior, então precisamos nos envolver e apoiar imediatamente", afirmou Brendan Iribe, executivo-chefe da Oculus.

O atrativo da realidade virtual para os cineastas está na simulação da presença física dos espectadores, que até hoje só interagiram com o conteúdo como observadores que assistem uma história se desenrolar na tela.

Em "Herders", um curta-metragem do duo de cineastas Felix & Paul, o espectador é colocado dentro de um yurt, a tenda típica de uma família mongol, e em "Strangers: A Moment with Patrick Wilson", o espectador se senta ao lado de um músico trabalhando em um estúdio.

Os filmes de não-ficção estão se mostrando uma grande aposta para a realidade virtual, declarou Felix Lajeunesse, já que os cineastas podem mergulhar as plateias na ação e fazê-las se identificar com a história. "A realidade se torna imensamente interessante na realidade virtual. Você não precisa necessariamente mudá-la ou reencená-la ou transformá-la tanto", disse Lajeunesse.

O cineasta Chris Milk se juntou ao canal Vice News para documentar a Marcha dos Milhões em Nova York em dezembro com a realidade virtual, usando uma câmera de 360 graus para filmar no meio dos manifestantes que marchavam por Manhattan para protestar contra a... ( continua em http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/01/cineastas-transcendem-fronteiras-com-realidade-virtual-em-sundance.html )
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  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Livro destaca médicos de MT

RODIVALDO RIBEIRO
Da Reportagem

Dois médicos mato-grossenses tiveram, recentemente, artigo científico publicado no livro de medicina britânico "Glutamine in Clinical Nutrition", da editora inglesa Humana Press, de Londres. Trata-se do médico urologista Valter Torezan Gouvea Júnior e do cirurgião Cervantes Caporossi. 

Em termos simples, o estudo refere-se ao efeito benéfico da glutamina (um aminoácido polar sem carga elétrica, produzido pelo próprio corpo e que compõe as proteínas) em lesões dos rins e é resultado de uma descoberta nascida a partir da tese de mestrado do urologista Gouvea Júnior sob orientação do cirurgião, professor e pesquisador Cervantes Caporossi para o programa de mestrado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 

A publicação original ocorreu na Acta Cirúrgica Brasileira, em 2011. Professor-doutor da UFMT, Cervantes Caporossi explicou à reportagem do Diário de Cuiabá como tudo se deu. "Sou professor da UFMT há mais de 30 anos e faço parte da pós-graduação. Meu aluno [Gouvea Junior] fez um trabalho de mestrado e esse trabalho foi publicado primeiro em uma revista nacional já em inglês. Por se tratar de um tema com uma abordagem relativamente original, a editora inglesa achou relevante e pediu uma ampliação do estudo para a publicação. Um pedido que nos deu uma grande honra em realizar". 

Além do "tema relativamente original", há também poucas publicações específicas sobre esse estudo no mundo. A pesquisa, realizada e desenvolvida aqui mesmo em Mato Grosso, foi feita com base em um estudo experimental em ratos. 

O trabalho discute os benefícios do uso da glutamina com a finalidade de diminuir danos ao rim em caso de isquemia renal (situação em que o sangue é bloqueado temporariamente de uma região do rim ou do rim inteiro para a remoção de tumores ou para transplantes). 

"Em caso de isquemia as células que estão sem sangue produzem substâncias impuras que podem fazer mal ao paciente. Com a glutamina, os danos são menores, pois ela oferece proteção parcial nesta agressão", afirma o urologista Valter Torezan Gouvea Júnior. Os editores do livro também reuniram nessa obra os efeitos da glutamina em vários outros órgãos do corpo. 

Para Dr. Cervante Caporossi, a publicação serve para mostrar que Mato Grosso também têm médicos em condições de contribuir para a
... (continua em http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=465278 )
  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Emigração portuguesa está a ser alvo de estudo no Luxemburgo

BY  / 20 JAN 2015

Nove alunos do mestrado em História Contemporânea da Universidade do Luxemburgo frequentaram durante três semestres um seminário dedicado à emigração portuguesa, tendo realizado uma série de trabalhos sobre os imigrantes no país, que vão desde o papel dos clubes de futebol amadores na integração dos portugueses à importância da gastronomia, passando pelo papel das mulheres na emigração, o empreendedorismo ou a integração no ensino.

Entre os nove alunos que apresentaram trabalhos sobre a emigração portuguesa, só um é português.

Para a responsável do seminário, Elisabeth Boesen, a escolha do tema – uma estreia no seminário de investigação Moving Europeans – "era uma evidência, considerando o elevado número de portugueses no Luxemburgo", e pode vir a dar origem a novos trabalhos científicos sobre a comunidade portuguesa no país.

"Pelo menos dois destes trabalhos vão ser desenvolvidos e dar origem a teses de mestrado", um sobre culinária e outro sobre futebol, adiantou, sublinhando a importância de aumentar o número de estudos sobre a emigração portuguesa.

"Faltam estudos qualitativos, que vão além das estatísticas, sobre os portugueses no Luxemburgo, mas começa a ser feita cada vez mais investigação nesta área no domínio da História e das Ciências Sociais, e tivemos já uma tese de doutoramento e uma tese de mestrado sobre este tema", disse Elisabeth Boesen.

Para a investigadora Yvette Santos, da Universidade Nova de Lisboa, convidada para moderar o debate durante a apresentação dos trabalhos no Centro de Documentação das Migrações Humanas, em Dudelange, a iniciativa de dedicar um seminário ao estudo da emigração portuguesa no Luxemburgo abre novas perspetivas.

"Geralmente os estudos sobre a emigração portuguesa são feitos por luso-descendentes, e foi um desafio interessante ter uma perspetiva nova. O mais interessante foi o que eles próprios aprenderam sobre esta realidade, olhando-a de maneira diferente, mudando a imagem que pudessem ter", disse a investigadora portuguesa, autora de uma tese de doutoramento sobre a política de emigração no Estado Novo.

Patrick Coelho, licenciado em História pela Universidade do Luxemburgo, conduziu um inquérito junto de emigrantes e proprietários de restaurantes sobre a importância da gastronomia para a identidade e a cultura portuguesa, e é um dos dois alunos que vão desenvolver o projeto na tese de... (continua em http://www.revistaport.com/emigracao-portuguesa-esta-a-ser-alvo-de-estudo-no-luxemburgo/ )
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