quarta-feira, 28 de maio de 2014

A origem do cerrado

Em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/05/15/origem-cerrado/

Histórias evolutivas divergentes dão formas distintas às savanas atuais e afetam possíveis respostas a mudanças climáticas

MARIA GUIMARÃES | Edição 219 - Maio de 2014

© CEZARY WOJTKOWSKI / TIPS / GLOW IMAGES

A fauna de grande porte, como estas manadas de zebras  e gnus no Parque Nacional de Ngorongoro, na Tanzânia, reduz  a campo parte da paisagem africana

A fauna de grande porte, como estas manadas de zebras e gnus no Parque Nacional de Ngorongoro, na Tanzânia, reduz a campo parte da paisagem africana

Árvores pequenas e retorcidas, às vezes com a casca dos troncos transformada em carvão pela passagem do fogo, em meio a um tapete de capim. Quem já viu logo reconhece o cerrado, a savana brasileira. Na África e na Austrália, os dois outros continentes em que o bioma é característico, as savanas formam paisagens muito parecidas. Mas a semelhança é superficial, já que o cerrado tem uma biodiversidade maior a ponto de estar na lista de 34 áreas no mundo com maior riqueza de espécies, e sob ameaça de extinção – os hotspots.

A novidade é que as savanas dos três continentes também diferem em como respondem ao fogo, à umidade e à temperatura, conforme um grupo internacional, com a participação de brasileiros, mostrou em janeiro na revista Science a partir de dados compilados em mais de 100 estudos realizados em 2.154 áreas de savana na América do Sul, na África e na Austrália. Além da importância para compreender o funcionamento desse ambiente, os achados são essenciais para a criação de modelos que prevejam a reação das savanas às mudanças climáticas e estimem a sua capacidade de amenizar essas alterações ao remover carbono do ar.

"Conseguimos ver um papel aparente da história evolutiva na determinação da dinâmica contemporânea do bioma", diz Caroline Lehmann, da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Essa visão mais abrangente é para ela a conclusão mais empolgante do trabalho que coordenou. As diferenças parecem acontecer porque a savana é relativamente jovem: deve ter surgido entre 3 milhões e 8 milhões de anos atrás. Nessa época, os continentes já estavam separados havia um bom tempo e suas floras e faunas tinham acumulado diferenças marcantes. As espécies de árvores presentes, com uma dominância de mirtáceas (família que inclui a pitanga, a goiaba, a jabuticaba e o eucalipto) na Austrália e de leguminosas na África, são distintas em fenologia – a periodicidade com que produzem flores e frutos –, resistência ao fogo, crescimento e arquitetura. Já o cerrado, a mais diversa das savanas, não tem uma família botânica predominante.

Um olhar mais atento sobre os fatores ambientais que regem esses ecossistemas revelou que eles estão por trás de diferenças funcionais. Na África e na Austrália, as chuvas e a temperatura têm um efeito forte em aumentar a frequência do fogo, já que propiciam o crescimento de capins. Em menor intensidade, esses fatores também afetam o tamanho das árvores. Na América do Sul essas relações são muito fracas, tanto no Brasil como na Venezuela, onde também há vegetação savânica. A variação de um continente para o outro surpreendeu os pesquisadores, que esperavam uma homogeneidade maior. "Em retrospecto, parece bastante óbvio quando se considera a diversidade na arquitetura e na fenologia das árvores nessas regiões", reflete Caroline.

© THOMAS SCHOCH / WIKIMEDIA COMMONS

Com pouca água para agricultura, na Austrália as savanas são mais preservadas

Com pouca água para agricultura, na Austrália as savanas são mais preservadas

O importante é que essa variação significa que não é possível usar um único modelo para prever qual será, por exemplo, a biomassa de árvores em determinadas condições ambientais, ou como a vegetação reagirá a mudanças na temperatura global. Uma particularidade do cerrado é ter evoluído num ambiente mais úmido do que as outras savanas. "Nos outros continentes, sob o mesmo clima em que aqui há cerrado, já haveria floresta", exemplifica a engenheira florestal Giselda Durigan, do Instituto Florestal do Estado de São Paulo em Assis, interior paulista, coautora do estudo.

As particularidades da África também se devem à grande variedade de herbívoros de tamanho avantajado – como elefantes, antílopes ou zebras, com suas manadas populosas – cuja voracidade vegetariana impede a sobrevivência das mudas de árvores e torna muito mais comum o campo dominado por capins. "A ausência da megafauna na América do Sul é em grande parte responsável pela diversidade do cerrado", diz Giselda.

Sem os grandes herbívoros – aqui muitas vezes representados pelo gado –, o que mantém aberta a fisionomia do cerrado é o fogo. Quando não há queimadas, as árvores crescem, se multiplicam e inibem a germinação e o desenvolvimento de espécies endêmicas, que não toleram a sombra. Sem fogo e sem pastejo, o próprio capim pode prejudicar os brotos que precisam de luz. Um exemplo de como a fauna e as queimadas são parte integrante do ecossistema apareceu na pesquisa que Giselda vem realizando na Estação Ecológica de Santa Bárbara, no interior paulista. Ela encontrou uma planta com menos de 10 centímetros de altura que descobriu ser um exemplar de Galium humile, da família do café, uma espécie que não era coletada no estado desde 1918. O curioso é que o achado se deu justamente numa área que nas últimas décadas foi muito sujeita a incêndios e ao uso como pastagem. "A flora e a fauna do cerrado dependem da passagem do fogo", alerta Giselda. "No Brasil vamos ter que aprender a usá-lo como ferramenta de manejo, agora que a lei prevê a prática para o bem do ecossistema."

Investigações como a do grupo de Giselda foram a base para o artigo publicado na Science, que reúne dados de muitos outros grupos de pesquisa. "É um tipo de estudo que ganha em abrangência, mas perde em detalhe", comenta Giselda. Ela foi convidada para a reunião na Austrália que formou o grupo de trabalho em 2009, mas não pôde participar por conflitos de agenda: estava naquele país no mesmo momento, mas em outro evento. A única representante brasileira era, por isso, a engenheira florestal Jeanine Felfili, da Universidade de Brasília (UnB). Mas logo em seguida Jeanine não sobreviveu a um acidente vascular cerebral, e parte de sua contribuição foi concretizada por Ricardo Haidar, à época seu estudante de mestrado. Mesmo assim, em 2013 uma primeira versão do artigo foi recusada pela revista por ter poucos dados sul-americanos. Caroline então procurou Giselda, que nesse momento não só estava disponível como acabara de participar de um extenso levantamento sobre o cerrado e tinha todos os dados necessários na cabeça e no computador. "Muitos dos dados estavam em artigos em português ou mesmo ainda em teses", conta a brasileira. Por isso, na prática eram invisíveis para os estrangeiros.

De olho no futuro
Com a sua contribuição o estudo se tornou mais representativo, com modelos estatísticos mais robustos para estimar o efeito de cada uma das variáveis sobre a biomassa da savana. Esses modelos também buscam prever o que pode acontecer com o porte das savanas diante das mudanças previstas no clima das próximas décadas. Ao considerar um aumento de quatro graus Celsius (°C) na média anual de temperatura, o estudo mostrou diferenças marcantes entre os modelos globais e regionais de alteração na biomassa das savanas. Na África, por exemplo, o modelo que não distingue continentes prevê uma leve redução na biomassa, enquanto o específico indica que haverá um aumento. Para a América do Sul, o modelo regional prevê, nesse cenário, uma redução de biomassa bem maior do que aquela prevista pela simulação... ( continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/05/15/origem-cerrado/ )

Artigo científico
LEHMANN, C. E. R. et al. Savanna vegetation-fire-climate relationships differ among continents. Science. v. 343, n. 6.170, p. 548-52. 31 jan. 2014.





  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural, studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437






Falha de segurança no Android permite que a câmera tire fotos sem que o dono saiba

Em http://meiobit.com/287895/android-brecha-de-seguranca-captura-imagens-geolocalizadas-sem-ninguem-saber-e-as-envia-pra-servidores-particulares/

Por em 25 de maio de 2014
Laguna_Android_Camera_Fail

Seu Android pode estar te vigiando! (Crédito: Obama Pacman)

Quem diria, o Ano do Linux já chegou: a maior parte dos smartphones e tablets vendidos no mundo são "Powered by Android". De certa forma, o tio Laguna vê o robô verde como o Windows dos celulares pois, graças à tal popularidade, o sistema é bastante visado por gente nem um pouco bem intencionada que produz vírus e outros malwares que atacam o Android.

Por sorte, há hackers do bem que buscam falhas no sistema e já as denunciam, como o caso do blogueiro Szymon Sidor, estudante de Ciência da Computação, que acaba de expor uma brecha no Android que permite que aplicativos mal intencionados espionem os usuários por meio das câmeras dos dispositivos. Pior: as vítimas não percebem nada.

"Descobri isso quase por acidente ao fazer um projeto de equipe para um computador no curso de segurança de rede da minha universidade. O projeto sugerido pelo meu colega Predrag Gruevski foi principalmente sobre o uso de câmeras em PCs sem ligar a luz indicadora."
[…]
"Mudei meu foco para o Android. A pesquisa inicial foi promissora. Há muitos aplicativos na Play Store que visam a tirar fotos sem qualquer janela de pré-visualização em primeiro plano, mas pelo que eu pesquisei todos esses apps precisam indicar que estão em atividade e a tela precisa estar ligada. Alguns deles até conseguem gravar vídeos sem qualquer janela de pré-visualização." — Szymon Sidor, em seu blog.

Sidor tentou ver o quão grande seria a brecha que um aplicativo Android poderia abrir e, sabendo que:

1. a utilização da câmera no sistema para tirar fotos e gravar vídeos requer uma janela de pré-visualização a ser exibida na tela;

2. aplicativos e outros serviços em segundo plano não precisam manter atividade visível em primeiro plano…

Ele desenvolveu um pequeno aplicativo de câmera para o Nexus 5 que cria uma janela de visualização de tamanho 1 por 1 pixel e essa minúscula janela (não) mostraria qualquer imagem a partir da câmera frontal ou traseira. Esse pixel minúsculo torna possível tirar fotos mesmo quando o visor do Nexus 5 é desligado pelo usuário: é praticamente impossível notar a sua presença, uma vez que existem cerca de 445 pixels por cada polegada da tela desse smartphone!

Resumindo tudo, Sidor concluiu que os aplicativos Android são capazes de tirar fotos sem alertar o usuário, mesmo estando na lista de aplicativos instalados e, pior, tais apps seriam capazes de enviar fotos através da internet para um servidor privado.

Aqui abaixo um vídeo que ele subiu para o YouTube sobre tal descoberta:

O que mais preocupa é saber que graças à qualidade das fotos e aos dados de localização embutidos nelas, os aplicativos mal intencionados seriam capazes de ver tanto o que o usuário Android está fazendo como também onde exatamente ele estaria.

Segundo o ALT1040 e o PhoneArena, fontes da presente matéria, o Google já estaria tomando as medidas cabíveis para corrigir essa falha. Ainda bem que não tenho smartphone ou tablet Android e nem tenho o costume de baixar qualquer app de procedência... ( continua em http://meiobit.com/287895/android-brecha-de-seguranca-captura-imagens-geolocalizadas-sem-ninguem-saber-e-as-envia-pra-servidores-particulares/ )



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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.

Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437



sexta-feira, 23 de maio de 2014

Um mestrado para quem quer teoria e prática

Em http://epoca.globo.com/vida/vida-util/carreira/noticia/2014/05/um-mestrado-para-quem-quer-bteoria-e-praticab.html

O mestrado profissional, que corresponde a quase 45% de todos os cursos de mestrado do país, ensina como aplicar a teoria no dia a dia do trabalho


MARIA MARTA AVANCINI
22/05/2014 13h44

Uma das modalidades de pós-graduação que mais crescem no Brasil é o mestrado profissional. Quase 45% dos 1.270 mestrados em funcionamento no Brasil. O dado é da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC). Mais próximos do mercado de trabalho do que os mestrados acadêmicos e mais teóricos do que os cursos de especialização e MBAs, eles servem como alternativa para quem precisa aprofundar no conhecimento específico, mas não quer perder de vista a aplicação prática da teoria.  "É a combinação da bagagem teórica com a aplicação do conhecimento que impulsiona a demanda e a oferta desse tipo de curso", afirma Jorge Guimarães, presidente da Capes.

Do ponto de vista da legislação, o mestrado profissional é igual a um mestrado acadêmico. Ou seja, ambos os diplomas têm o mesmo valor. Quem tem mestrado profissional, portanto, está habilitado a disputar as vagas oferecidas em concursos para seleção de docentes de universidades públicas da mesma forma que os demais mestres.

>> Troquei de profissão

A principal diferença, contudo, está na ênfase da formação: enquanto o mestrado acadêmico se propõe a formar pesquisadores para atuar na universidade, o mestrado profissional tem como objetivo formar profissionais altamente qualificados para o mercado de trabalho. "O mestrado profissional vai direto ao ponto, mas não coloca em segundo plano o ferramental conceitual, que é usado de maneira crítica", explica Sérgio Lazzarini, diretor de Pós-Graduação Stricto Sensu do Insper.

>> A melhor opção de pós-graduação na sua profissão

Nesse sentido, o mestrado profissional também difere de um MBA, que costuma oferecer uma formação de caráter mais geral e gerencial. Já os mestrados profissionais tendem a lidar com questões e aspectos específicos de numa área profissional. Por exemplo, o mestrado profissional em Administração do Insper é voltado para estratégia de negócios.

As áreas dos cursos são diversas e muitos são oferecidos por universidades federais e estaduais conceituadas. A área da educação é a que lidera a oferta de mestrados profissionais. São 91 cursos, voltados principalmente para a formação de professores da educação básica.  Na sequência, estão os cursos interdisciplinares (80), administração, ciências contábeis e turismo (57). A saúde coletiva também tem uma participação significativa, com 32 mestrados profissionais.


Exigências
Nas duas modalidades de mestrado, o aluno terá uma grande carga de leitura teórica e desenvolverá algum tipo de pesquisa – mas o tipo de investigação é diferente. No mestrado acadêmico, o aluno faz pesquisa básica, com o objetivo de estudar um fenômeno e seus fundamentos; no profissional, a pesquisa é aplicada, ou seja, relacionada ao campo de atuação profissional do aluno.

Além disso, no mestrado profissional o aluno não precisa, necessariamente, entregar uma dissertação para obter o diploma; dependendo da instituição em que estiver matriculado, o trabalho de conclusão de curso pode assumir vários formatos, reconhecidos pela legislação em vigor. Muitas instituições aceitam projetos, um texto de revisão da literatura, um artigo científico, uma patente, um estudo de caso, dentre outras possibilidades previstas na legislação.

>> Mudar de carreira não é começar do zero

Como, geralmente, os alunos são profissionais ativos no mercado de trabalho, os horários de aula costumam se adequar à rotina de quem precisa passar o dia num escritório. Aulas aos sábados, de noite ou logo pela manhã são comuns. Mesmo assim, a carga de estudo pode ser grande. "Quem decide fazer um mestrado profissional precisa saber que alguns finais de semana serão integralmente dedicados ao estudo", diz Paulo Fernandes, administrador de empresas, que já cursou dois. conta Fernandes.

O processo de ingresso no mestrado profissional costuma ser semelhante ao do mestrado acadêmico – as instituições costumam fazer uma prova, avaliar currículo e pedir carta de recomendação.
 

Mestrado profissional internacional
Desde o início deste ano, é possível fazer mestrado profissional no exterior, pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. O programa oferece bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação.

O primeiro grupo de estudantes de mestrado profissional deverá embarcar em agosto para os Estados Unidos para uma temporada de 1,5 ano a 2 anos. Para concorrer os candidatos precisam comprovar proficiência em inglês e ter feito o Graduate Record Examination (GRE), pré-requisito para cursar o mestrado nos Estados Unidos. "Foi um sucesso, em 45 dias tivemos 1,5 mil candidatos", diz Guimarães. Segundo o presidente da Capes, serão abertos processos seletivos para Alemanha e Inglaterra.
 

Avaliação
Os mestrados profissionais são reconhecidos e avaliados pela... ( continua em http://epoca.globo.com/vida/vida-util/carreira/noticia/2014/05/um-mestrado-para-quem-quer-bteoria-e-praticab.html )



Qual é a diferença entre o mestrado acadêmico e o mestrado profissional?

Em http://www.capes.gov.br/duvidas-frequentes/62-pos-graduacao/2376-qual-e-a-diferenca-entre-o-mestrado-academico-e-o-mestrado-profissional



"Mestrado Profissional" é a designação do Mestrado que enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional. Esta ênfase é a única diferença em relação ao acadêmico. Confere, pois, idênticos grau e prerrogativas, inclusive para o exercício da docência, e, como todo programa de pós-graduação stricto sensu, tem a validade nacional do diploma condicionada ao reconhecimento prévio do curso (Parecer CNE/CES 0079/2002).

O Mestrado Profissional responde a uma necessidade socialmente definida de capacitação profissional de natureza diferente da propiciada pelo mestrado acadêmico e não se contrapõe, sob nenhum ponto de vista, à oferta e expansão desta modalidade de curso, nem se constitui em uma alternativa para a formação de mestres segundo padrões de exigência mais simples ou mais rigorosos do que aqueles tradicionalmente adotados pela pós-graduação.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é responsável por regular a oferta de programas de mestrado profissional por meio de chamadas públicas e avaliar os cursos oferecidos. A regulamentação que pretende incentivar essa modalidade foi publicada no dia 23 de junho no Diário Oficial da União pelo Ministério da Educação (MEC). A PORTARIA NORMATIVA N 7, DE 22 DE JUNHO DE 2009 tem como objetivo regulamentar o mestrado profissional, modalidade esta que estava sem regulamentação no país.

São basicamente três diferenças em relação ao mestrado acadêmico:

- O Artigo 6º diz que: "As propostas de cursos de mestrado profissional serão apresentadas à Capes mediante preenchimento por meio eletrônico via internet do Aplicativo para Cursos Novos - Mestrado Profissional (APCN-MP), em resposta a editais de chamadas públicas ou por iniciativa própria das instituições, dentro de cronograma estabelecido periodicamente pela agência." OBS: veja que antes as propostas de cursos de mestrado profissional eram apresentadas e avaliadas no mesmo formato do Mestrado Acadêmico, agora terão um aplicativo e avaliação específicos. Como você pode ver no Artigo 9º: "A análise de propostas de cursos, bem como o acompanhamento periódico e a avaliação trienal dos cursos de mestrado profissional, serão feitas pela CAPES utilizando fichas de avaliação próprias e diferenciadas."

- A segunda mudança está relatada à frente. O parágrafo 1º da alínea IX do Artigo 7º tem a seguinte redação: "O corpo docente do curso deve ser altamente qualificado, conforme demonstrado pela produção intelectual constituída por publicações específicas, produção artística ou produção técnicocientífica, ou ainda por reconhecida experiência profissional, conforme o caso."

- A terceira mudança é com relação ao trabalho de conclusão final. Antes da portaria normativa, os trabalhos deveriam ser apresentados em formato de dissertação, como nos mestrados acadêmicos. Agora, o 3º parágrafo da alínea IX do Artigo 7º diz o seguinte: "O trabalho de conclusão final do curso poderá ser apresentado em diferentes formatos, tais como dissertação, revisão sistemática e aprofundada da literatura, artigo, patente, registros de propriedade intelectual, projetos técnicos, publicações tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos, de materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processos e técnicas; produção de programas de mídia, editoria, composições, concertos, relatórios finais de pesquisa, softwares, estudos de caso, relatório técnico com regras de sigilo, manual de operação técnica, protocolo experimental ou de aplicação em serviços, proposta de intervenção em procedimentos clínicos ou de serviço pertinente, projeto de aplicação ou adequação tecnológica, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos, equipamentos e kits, projetos de inovação tecnológica, produção artística; sem prejuízo de outros formatos, de acordo com a natureza da área e a finalidade do curso, desde que previamente propostos e aprovados pela Capes".

A regulamentação do mestrado profisional pretende atender às seguintes necessidades:

Necessidade de estimular a formação de mestres profissionais habilitados para desenvolver atividades e trabalhos técnico-científicos em temas de interesse público;
Necessidade de identificar potencialidades para atuação local, regional, nacional e internacional por órgãos públicos e privados, empresas, cooperativas e organizações não-governamentais, individual ou coletivamente organizadas;
Necessidade de atender, particularmente nas áreas mais diretamente vinculadas ao mundo do trabalho e ao sistema produtivo, a demanda de profissionais altamente qualificados;
Possibilidades a serem exploradas em áreas de demanda latente por formação de recursos humanos em cursos de pós-graduação stricto sensu com vistas ao desenvolvimento socioeconômico e cultural do país;
Necessidade de capacitação e treinamento de pesquisadores e profissionais destinados a aumentar o potencial interno de geração, difusão e utilização de conhecimentos científicos no processo produtivo de bens e serviços em consonância com a política industrial brasileira;
Natureza e especificidade do conhecimento científico e tecnológico a ser produzido e reproduzido;
Relevância social, científica e tecnológica dos processos de formação profissional avançada, bem como o necessário estreitamento das relações entre as universidades e o setor produtivo.

Avaliação da qualidade dos cursos:

A Capes trata da aprovação de novos... ( continua em http://www.capes.gov.br/duvidas-frequentes/62-pos-graduacao/2376-qual-e-a-diferenca-entre-o-mestrado-academico-e-o-mestrado-profissional )



  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.

Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Aluno de 16 anos faz ensino médio e doutorado em matemática

Em http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-12--166-20140515

15/05/2014 -- 15h51

Com uma rotina escolar puxada, neste ano, ele ganhou mais uma medalha da Obmpe (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas)

Redação Bonde

O estudante Daniel Santana Rocha, é um exemplo quando se fala em estudos. Com apenas 16 anos de idade, ele faz o ensino médio e doutorado no Impa (Instituto Nacional de Matemática Aplicada), instituição em que se graduou e fez mestrado.

Com uma rotina escolar puxada, neste ano, ele ganhou mais uma medalha da Obmpe (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).

Daniel começou a se dedicar nos estudos da disciplina quando tinha 11 anos. Filho de um professor de matemática, o menino frequentava um programa de aperfeiçoamento que o pai dava no Impa. Fernando Rocha, pai de Daniel, levava o filho nas aulas para que ele não ficasse sozinho em casa.

O adolescente conta que sentava perto do pai durante as aulas no Impa e ficava o observando, até que um dia um professor do curso passou um problema no quadro e ele resolveu o exercício.

A partir daí, Daniel não parou mais. Ele revela que começaram a chamá-lo para cursos de verão. Depois ingressou na iniciação científica e recentemente concluiu o mestrado. Para o estudante, o desafio agora é o doutorado no Impa que segue mantendo junto com as aulas do ensino médio.

A rápida graduação na carreira é motivo de orgulho para o pai de Daniel, que não tem mestrado nem doutorado. O aluno diz que seu pai dá aula de matemática, química e física, mas não teve a oportunidade de se graduar tanto quanto ele.

Amigos seguiram o mesmo caminho

Desde que Daniel iniciou os estudos no Impa, arrastou os amigos do Colégio Estadual Engenheiro Bernardo de Sayão, na Taquara, e Jacarepaguá (zona oeste da capital fluminense) para o mesmo caminho.

Foi o caso de João Pedro Gonçalves Ramos, 18 anos, que está acabando o Ensino Médio e já cursa o mestrado. Ele conta que fez um curso de verão e continuou.

João Pedro ainda dá algumas dicas para aqueles que não conseguem dar conta da matemática no Colégio. Ele afirma que o estudante tem que ter calma e persistência acima de tudo, além disso, ele diz que quando se está diante de um problema matemático, a chave para resolver é ter calma e não desistir, ir tentando tudo o que imagina.

Dilma anuncia ampliação do Impa

Na última quarta-feira (7), durante a premiação dos 500 medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática, na Cidade das Artes, a presidente... ( continua em http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-12--166-20140515 )




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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Como ficaria sua cidade inundada? Confira o projeto usando o Google Street View.

Em http://www.socialmediabahia.com/smbahia/como-ficaria-sua-cidade-inundada-confira-o-projeto-usando-o-google-street-view/


Posted on May 8, 2014 by


Carbon Story  - plataforma de financiamento coletivo para a promoção de projetos voltados ao meio-ambiente - junto com a agência BDDO e à Proximity Cingapura, criaram um site o interativo "World Under Water", que inunda qualquer endereço registrado pelo Google Street View, dando uma noção mais real sobre o que o aquecimento global pode causar. Uma forma muito mais impactante de falar sobre as mudanças climáticas e a possibilidade da elevação do nível dos oceanos. Confira como ficaria o Farol da Barra, em Salvador e outros locais... ( continua em http://www.socialmediabahia.com/smbahia/como-ficaria-sua-cidade-inundada-confira-o-projeto-usando-o-google-street-view/ )



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Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437

terça-feira, 6 de maio de 2014

Microsoft tenta comemorar o dia do Star Wars, mas é a Nokia que faz da forma correta

Em http://www.tudocelular.com/nokia/noticias/n35369/microsoft-star-wars-nokia-correta.html


05 Maio 2014
de Tudocelular.com Redação

Neste domingo, dia 4 de maio, é celebrado o May the 4th Be With You, ou Dia do Star Wars. A Microsoft e a Nokia entraram na onda de brincar com redes sociais e criaram suas homenagens ao dia. Mesmo sendo basicamente a mesma empresa, a Microsoft cometeu uma gafe, enquanto a Nokia fez da forma correta.

Comemoração de May the 4th Be With You
Comemoração de May the 4th Be With You, da Microsoft

A primeira diferença fica na imagem, que na Microsoft é apenas um texto com estrelas no fundo, enquanto a Nokia criou um personagem que tem cara do Obi-Wan Kenobi como o Tio Ben, com direito a luzes vermelhas e azuis, em alusão aos sabres de luz dos Jedis e dos Sith. Outra diferença, que é um problemão para os amantes da série, é que a Microsoft chamou os amantes de Star Wars de Trekkies, ou seja, amantes de Star Trek. A briga entre amantes de Star Wars e Star Trek é ainda mais feroz do que fanboys de Samsung e Apple, um erro gravíssimo que a Microsoft - na verdade, seu setor de mídias sociais - não poderia cometer.

Comemoração de May the 4th Be With You
Comemoração de May the 4th Be With You, da Nokia
A Nokia, além de comemorar da forma correta, ainda brincou com um recurso dos smartphones Lumias mais potentes, como o Lumia 1020, que é o controle de... ( continua em http://www.tudocelular.com/nokia/noticias/n35369/microsoft-star-wars-nokia-correta.html )

Blogs Microsoft, Nokia, Curiosidade




  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.

Artigo 2014. CALLONI, Humberto. LARCEN, César.
O artigo FROM MODERN CHESS TO LIQUID GAMES: AN APPROACH BASED ON THE CULTURAL STUDIES FIELD TO STUDY THE MODERN AND THE POST-MODERN EDUCATION ON PUNCTUAL ELEMENTS pode ser acessado pelo endereço:  http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437