domingo, 31 de janeiro de 2016

Facebook resume emoções humanas em seis novos botões além do 'Like'


O botão "Curtir" é uma das funções mais icônicas do Facebook e está prestes a ganhar uma nova roupagem. A rede social está fazendo testes para incluir novas formas para os usuários demonstrarem seus sentimentos usando botões semelhantes, capazes de expressar seis tipos novos de sensações. O novo recurso, chamado Reactions, já está disponível na Colômbia e outros países em todo o mundo, mas ainda não tem data para chegar ao Brasil.

A maioria das suas amizades no Facebook são falsas, diz pesquisa

Os usuários do Facebook aguardam novas formas de interação com as postagens - além do "Curtir" - há muito tempo. O maior problema é que, apesar do botão original ser capaz de enviar uma mensagem de apoio clara a diversos tipos de conteúdo, sua intenção fica ambígua ao ser usado, por exemplo, quando alguém posta uma notícia triste.

Novas emoções do Facebook foram desenhadas para demonstrar tipos diferentes de empatia (Foto: Reprodução/Chris Cox)Novas emoções do Facebook foram desenhadas para demonstrar tipos diferentes de empatia (Foto: Reprodução/Chris Cox)



Como surgiu

A plataforma hesitava em implementar a expansão do botão. A solução mais óbvia para este dilema seria a implantação de um botão de "Não Curti", que seria o exato oposto do "Curtir", mas a ideia foi descartada por que, segundo o CEO Mark Zuckerberg, ela podia ser usada para expressar sentimentos negativos, o que era o contrário do objetivo da função.

Foi então que surgiu o Reactions. O idealizador da iniciativa foi o chefe de produto do Facebook, Chris Cox, que trabalhou na expansão durante mais de um ano. O Reactions foi criado em cima de uma longa análise pelos dados do Facebook para tentar compreender o que cada curtida queria representar. O primeiro passo foi ver quais eram as respostas mais comuns a posts, e, em seguida, agrupá-las em categorias afins, o que foi feito com a ajuda de sociólogos.


O objetivo era permitir que os usuários expressem diferentes tipos de empatia. O resultado foram os seis novos emojis: o Curtir original e os novos: "surpresa", "tristeza", "raiva", "risadas" e "amor".

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Todo o processo de desenvolvimento do novo sistema durou mais de um ano. A patente do recurso foi registrada ainda em 2014, mas foi só em setembro de 2015 que Mark Zuckerberg anunciou oficialmente os planos de expansão.

"As pessoas me perguntam sobre este botão há anos e provavelmente centenas já me perguntaram. Hoje é um dia especial por que é o dia que eu posso dizer que estamos trabalhando nele e estamos perto de começar os testes", afirmou, na época, o CEO.

Desafios e como funciona

Outro desafio foi a forma de implementação do Reactions. A novidade não podia ser discreta demais para ser ignorado, e nem tão chamativa ao ponto de poluir o feed de notícias. Esta decisão era crucial para a rede social, uma vez que uma grande parte do seu tráfego ocorre em smartphones, que tem a tela menor com menos espaço para ser aproveitado.

A resposta encontrada pela equipe foi agrupar todos os botões em um menu, que é aberto quando o usuário mantém o dedo pressionado no "Curtir" original. Em seguida, quando escolher, ele toca no emoji que deseja.

Como adicionar fotos de destaque no Facebook pelo iPhone (Foto: Marvin Costa/TechTudo) (Foto: Como adicionar fotos de destaque no Facebook pelo iPhone (Foto: Marvin Costa/TechTudo))O visual do Reactions foi planejado pensando nos usuários do Facebook em smartphones (Foto: Marvin Costa/TechTudo)

O Reactions começou a ser testado em outubro de 2015 na Espanha e Irlanda e, desde então, chegou a outros países, como Chile, Filipinas, Portugal e Colômbia. O recurso ainda não tem data para estrear nos Estados Unidos, mas após ser... ( continua em http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/01/facebook-resume-emocoes-humanas-em-seis-novos-botoes-alem-do.html )

Via The Next Web e Bloomberg

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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PORTUGAL: Exames para que te quero

 Opinião


Socióloga

20/01/2016 - 00:45

Sou contra os exames desde que estudei, investiguei e conheci os trabalhos internacionais que revelam que os exames são o modo mais pobre de avaliação das aprendizagens.

1. Os exames excitam os discursos e as críticas ao actual governo. A favor dos exames, basta o senso comum e a ignorância. Contra, é preciso entrar em grandes explicações. Para mim, a questão é simples: os exames são um mecanismo criado no interior do sistema que revela uma concepção de Escola. Dum lado, a Educação Para Todos com valorização do trabalho dos professores e procura de caminhos para assegurar aprendizagens exigentes face aos desafios do presente e do futuro e, do outro, a escola que conhecemos no passado, que exclui quem vem dos meios sociais mais pobres e das culturas "não eruditas", uma escola de competição, de stress e de individualismo em que só a memória – auxiliar precioso – faz as vezes de inteligência.

É uma questão de fundo: como queremos educar os mais novos? Para um mundo com mais conhecimento e cultura, solidariedade e participação cidadã? Ou queremos jovens que vivem sem sentido crítico, absortos desde cedo no "cada um para si", aceitando tudo o que se lhes impõe? A escola é, sem dúvida, a instituição que a todos marca, socializa e educa, promovendo ou excluindo.

2. Os exames foram introduzidos nos 9.º, 6.º e 4.º anos de escolaridade por governos do PSD e PSD/PP. Que haja provas finais no 12º ano, termo da escolaridade obrigatória, aceito. Mas o primeiro-ministro da educação a criar os exames do 9º ano depois de 1974 (antes havia apenas 6 anos de escolaridade obrigatória, é bom lembrar) foi David Justino, no XV Governo (2002-2004). O agora presidente do Conselho Nacional de Educação organiza, por estes dias, um seminário cujo título, para além de inaceitável, lhe fica muito mal: "Chumbar" melhora as aprendizagens? È que "chumbar" é matar!

Depois, veio Nuno Crato e criou os exames em todos os finais de ciclo. Aí, lamentavelmente, poucas vozes se levantaram contra a destruição da escola pública. Com efeito, os exames vieram com um "pacote" de medidas, desde o aumento do número de alunos por turma, a desconfiança crescente contra os professores, os dias escolares esmagados de burocracia, a selecção precoce dos que não atingem uns objectivos chamados "metas curriculares", uma pedagogia uniforme, sem qualquer espaço para áreas interdisciplinares nem tempo para reflectir e aprender, tudo formatado para que as pessoas não possam ser diferentes e qualquer diferença traga estigma e se transforme em desigualdade. Foi o fim da Educação Para Todos (UNESCO). A direita rejubilou com a sua "escola". Nem o "eduquês" lhes fez diferença. Cuspir nos outros é sempre mais fácil do que ver-se ao espelho. Se, no mundo da medicina (mero exemplo) há novos conceitos e conhecimentos que devemos aprender, isso não é possível em educação. Aí, o tempo parou. Todos sabem sempre tudo e, como dizia a minha amiga do bairro "fosse eu uma semana para o Ministério da Educação que punha tudo direitinho". Evoluir e mudar em educação? Impossível. Para a direita a escola deve ser como era nos "bons velhos tempos". Os filhos dos ricos e instruídos estudam e os outros aprendem o mínimo e uma profissão. Se algum destes mostrar que "merece" melhor, aí estão eles com o seu maravilhoso sentido democrático para os aceitar.

3. Que o fim dos exames do 4.º e 6.º anos tenha sido decidido na urgência, não me parece ideal mas é o tempo possível. Apoio, por isso, o actual ministro. E é curioso que alguns comentadores, de direita e de esquerda, venham dizer que devia haver mais continuidade nas políticas. Quando, há anos, foi elaborada uma proposta de "Pacto Educativo para o futuro", procurando estabilizar orientações políticas para uma escola pública de qualidade que precisa de tempo para ser construída, a maioria de então no Parlamento respondeu: NÃO. Talvez se devesse voltar, agora, a uma proposta actualizada. Estranho o baixo nível e a ausência de "memória" no que se ouve e se lê. Estranho a desvalorização mediática e social da educação num país que tanto sofreu e sofre com o analfabetismo e com os baixos níveis de literacia.

4. Sou contra os exames desde que estudei, investiguei e conheci os trabalhos internacionais que revelam que os exames são o modo mais pobre de avaliação das aprendizagens, o mais selectivo, o que mais desvaloriza o trabalho dos professores, o que sufoca qualquer inovação na escola, o que faz os alunos correrem atrás do tempo, confundindo memória com inteligência. Aliás, nunca as aprendizagens dependeram de exames mas sim do trabalho feito no dia-a-dia da escola e os países mais avançados sabem-no muito bem. Os exames reforçam o individualismo e a competição. Outros modos de conhecer as aprendizagens foram sendo criados, entre os quais as provas de aferição (seria bom que os comentadores, pelo menos os que são pagos, soubessem do que falam, já que são tão defensores dos "trabalhos de casa"). Ouvir J.M.Tavares dizer um chorrilho de asneiras criticando o facto de os exames terem agora passado para os 2.º, 5.º e 8.º anos é insuportável. Deixei de ver o programa e de o ler e espero não ter sido a única.

5. E assim vai o país. É a raiva da direita contra um governo inesperado. Nem a OCDE e os trabalhos que publicou, no virar de século, sobre a "Escola de Amanhã" dizem a estes personagens que a escola do passado não nos serve.

Há eleições presidenciais daqui a dias, e esta... ( continua em https://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-para-que-te-quero-1720743 )

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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

"No mundo digital, se um serviço é gratuito, você é o produto comercializado."

A entrada do novo ano representa um recomeço para planear novas metas para os meses seguintes. Considerando os casos de espionagem virtual dos últimos tempos e outros perigos online que afetam o cotidiano dos utilizadores diariamente, os especialistas da Kaspersky Lab relacionaram oito comportamentos a serem adotados em 2016 para tornar as vidas digitais dos utilizadores mais seguras.

Confira as dicas a seguir:

Codifique os seus dados – Tenha uma navegação segura para proteger as suas transações online. Use um software específico para criptografar os dados enviados pela Internet. O ícone em forma de "cadeado" que aparece na barra do navegador indica que as suas informações serão codificadas entre o navegador e o site que está ser acedido. Confira a presença do cadeado antes de enviar as suas informações pessoais ou financeiras. Outra recomendação é utilizar uma rede virtual privada, também conhecidas como VPN, ao aceder uma Wi-Fi pública. Isso protegerá a comunicação de espiões. A regra básica é, se tiver um computador conectado à Internet, habilite a VPN antes de fazer qualquer pesquisa ou transação.

Mantenha as suas senhas privadas – Use passwords seguras no seu laptop e no acesso ao cartão de crédito e Internet Banking. Seja criativo: pense numa frase especial e forme uma password com a primeira letra de cada palavra. Substitua palavras ou letras por números ou caracteres especiais. Por exemplo, "Não quero ir dormir" pode ser convertido em Nqi@2. Sequências fortes devem ter pelo menos 16 caracteres; o ideal seria 24. Outra dica é não começar as passwords com dígitos. Além disso, é recomendável usar um gestor de passwords para criar uma password única para cada site. Dessa forma, não será necessário lembrar de tudo, já que o programa fará isso por si.

Não compartilhe informações pessoais nas redes sociais – Se fizer das redes sociais um livro aberto sobre a sua vida pessoal, saiba que pessoas mal-intencionadas podem utilizar as informações que publica para tentar adivinhar a sua password, por meio das perguntas-chave na opção "esqueci-me da minha password" e ter acesso às suas contas online e Internet Banking. Avalie a possibilidade de limitar a visualização dos seus perfis apenas para os seus amigos. E nunca publique o seu nome completo, números de documentos, endereço, telefone ou dados de contas em sites públicos.

Use um software de segurança – Instale um software antimalware eficiente em todos os seus dispositivos e habilite a atualização em tempo real. Proteja-se ainda instalando todos os pacotes de atualização do sistema operacional e dos software instalados, isso ajudará a evitar que o seu computador, telemóvel ou tablet seja invadido ou infetado.

Não se deixe enganar por emails de phishing – Desconfie de todos os links contidos em mensagens de email, mesmo que tenha sido enviada por pessoas de confiança. E fique atento às mensagens que o incentivem a executar uma ação específica. Os criminosos usam métodos de engenharia social para nos "seduzir" a fazer algo que parece atraente. Ao abrir um link malicioso, pode expor o sistema a um vírus ou a um software espião que captura passwords e outras informações. Lembre-se de que pode ligar para a pessoa ou a instituição financeira que supostamente enviou o email para conferir a sua autenticidade.

Use o Wi-Fi de forma inteligente – Antes de enviar informações pessoais do laptop ou smartphone por uma rede sem fio pública, certifique-se de que ela esteja protegida, identificando o cadeado ao lado da barra de navegação. Na dúvida, use uma rede virtual privada (VPN), assim todas as informações transmitidas por ela estarão seguras.

Faça cópias de segurança dos seus dados – Os ataques online do tipo ransomware usam uma criptografia avançada, que não pode ser quebrada, para impedir a vítima de aceder aos seus dados pessoais. Depois, o criminoso exige o pagamento de um resgate para disponibilizar os arquivos. Se a pessoa tem uma cópia de segurança (backup), as consequências não são tão graves, sendo possível reinstalar o sistema operacional utilizando o backup mais recente.

Veja as solicitações de acesso das aplicações – No mundo digital, se um serviço é gratuito, você é o produto comercializado. Muitos serviços e apps gratuitos recolhem informações pessoais detalhadas que serão usadas na comercialização de publicidade personalizada para cada perfil de utilizador. Da próxima vez que descarregar uma aplicação "gratuita", verifique as permissões e as informações solicitadas pela mesma e decida se a aplicação realmente merece... ( continua em http://www.bit.pt/oito-resolucoes-para-melhorar-a-seguranca-virtual/ )



Jornalista especializada no mercado de TI e tecnologia, já passou pela redação da revista PC World (ed. Now! Digital) e da Revista INFO (ed. Abril). Fã de fotografia, adora registrar sua maior paixão: viagens. Siga-me: https://plus.google.com/+MonicaCampi




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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Justina: acompanhe a trajetória de uma trabalhadora como você

Última atualização em Sexta, 08 Janeiro 2016 | Imprimir em nova Janela

Sabe aquela típica moça muito trabalhadora? Sempre apressada para ir para o serviço, e para conciliá-lo com os estudos? Tipo sua filha, irmã, amiga ou namorada? Ou quem sabe sua vizinha, colega de classe ou de trabalho? Que "rala" atrás de seus objetivos, que quer saber quais direitos tem, que quer buscar seu lugar ao sol com muito suor e esforço. Igualzinha a você, ou a tanta gente que você conhece.

Ela está chegando ao TRT-2 nesta segunda (11), e quer lhe contar muita coisa. Sobre seus sonhos, suas batalhas e, principalmente, sua trajetória profissional: de jovem aprendiz até os empregos que terá na vida adulta. As andanças e as dúvidas dela sobre direitos ligados ao trabalho, deveres e leis podem ser as mesmas que você tenha.

Conheça a Justina

Essa mocinha simpática e determinada vai trabalhar desde os 15 anos, crescer, virar adulta e aprender muito. Acompanhar a trajetória dela, nas fanpages do Facebook do TRT-2, será uma aventura: pode esperar muita luta e conquistas, e algumas reviravoltas e tropeços. E muita, muita informação: sobre as leis trabalhistas, sobre direitos e deveres ligados ao trabalho, sobre como o maior tribunal trabalhista do país e entidades parceiras podem ajudá-lo(a). Contada por e para alguém igual a você.

Curta a página da Justina

Seja com sua história de vida, com sua linguagem e trejeitos; seja com os trabalhos que teve, os chefes e pessoas que encontrou; ou ainda com as dúvidas e situações no trabalho pelas quais ela vai passar, você vai achar algo que conhece, ou que quer saber.

Quer apostar que você vai se identificar com a Justina?

Acompanhe a sua trajetória, que se desenrolará durante o ano de 2016, por meio do Facebook da Justina: www.facebook.com/justinatrt2 e também pela fanpage do TRT-2, www.facebook.com/trtsp2. Curta sua fanpage e fique de olho nas atualizações – além da informação, haverá emoções suficientes para um romance. Ou para uma vida inteira.

Conheça mais sobre esse projeto assistindo ao vídeo abaixo... ( continua em http://www.trtsp.jus.br/indice-noticias-em-destaque/20002-justina-acompanhe-a-trajetoria-de-uma-trabalhadora-como-voce )

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Quando o patrão não quer ver o currículo (nem a cara), o que acontece?

Contratar "às cegas": sem nomes nem currículos, o que conta são as capacidades

Sem nomes nem currículos, como escolher entre os vários candidatos a um emprego? A opção é pouco habitual mas a "contratação às cegas" é uma nova aposta de algumas empresas, num esforço para julgar os candidatos pelas capacidades e talentos que possuem e não pelos percursos académicos ou experiência. A alternativa é fazer testes de forma quase anónima.

Empresas como a Compose Inc, uma tecnológica norte-americana, dispensam qualquer currículo na altura da contratação. E informações que possam vir a criar preconceitos ou suscitar conclusões precipitadas do entrevistador, como o nome ou que escolas o candidato frequentou, são omitidas nos primeiros contactos com a empresa.

Kurt Mackey, presidente executivo da Compose, admitiu ao The Wall Street Journal que muitas vezes contratavam pessoas com as quais os entrevistadores tinham grande empatia, que já tinham trabalhado com grandes empresas ou que tinham uma boa rede de contactos. Para Mackley, isto nem sempre era sinónimo de produtividade.

Assim, a Compose começou a pedir aos candidatos para realizarem tarefas de modo anónimo, como escrever textos ou trabalhar em simulações de projetos. Segundo Mackey, a mudança foi um sucesso, apesar de algumas pessoas insistirem em colocar o nome no projeto, e os que foram de facto contratados estão a fazer um ótimo trabalho.

De acordo com o WSJ, esta e outras empresas têm-se mostrado satisfeitas com este método por acreditarem que, desta forma, são revelados verdadeiros talentos e atingidos melhores resultados. Além disso, os gerentes defendem que "o que sabemos" é mais importante do que "como o sabemos".

As "contratações às cegas" estão também a relançar a discussão sobre o número de decisões que são tomadas, de forma inconsciente, com base em estereótipos ou preconceitos. Estudos sobre preconceitos inconscientes mostram que até o nome de uma pessoa pode alterar o modo como ela é encarada e até impedir uma contratação. Uma investigação realizada por professores de quatro universidades norte-americanas e publicada The Fortune revelou que os candidatos com nomes tradicionalmente associados à comunidade afro-americanos tinham menos 16% de hipóteses de serem chamados para entrevistas de emprego.

Outro estudo, desta vez da Academia Nacional de Ciências, realizado em 2012, provou que membros das faculdades responsáveis por avaliar candidaturas consideravam os candidatos masculinos mais dignos de confiança do que os femininos com o mesmo percurso académico.

Aline Lerner, que criou uma plataforma de entrevistas anónimas, disse ao Post que muitas vezes era obrigada a dispensar bons candidatos por não terem andado em escolas e universidade conceituadas ou por não terem passado por empresas como a Google ou o Facebook. "O facto de eles terem as portas fechadas nas suas caras mesmo antes de conseguirem provar do que eram capazes era extremamente frustrante".

Outro exemplo de como as contratações às escuras prometem redistribuir as oportunidades é o caso de Kendall Madden. Quando a empresa de marketing e publicidade Levenson Group, com sede em Dallas, lançou um desafio aos candidatos para criarem um anúncio para um dos seus produtos exclusivamente para a rede social Instagram, não imaginavam que a candidata vencedora fosse uma jovem acabada de se formar, sem experiência ou formação em marketing. Paul McEnany, o diretor de produtos da empresa admitiu que, se se tivessem baseado no currículo Kendall Madden provavelmente "nem teria sido chamada... ( continua em http://www.dn.pt/sociedade/interior/contratar-as-cegas-sem-nomes-nem-curriculos-o-que-conta-sao-as-capacidades-4966505.html )

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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Em busca de estágio, jovem cria currículo em forma de gif animado e bomba na web

06/01/16 15:26 Atualizado em 06/01/16 16:08

Que o momento é de crise, todo mundo sabe. E é nestas horas que a criatividade se torna um diferencial. Foi nisso que pensou a estudante de Engenharia Civil Luiza Messeder, ao pedir para que um amigo criasse um currículo, digamos, um pouco diferente para que a jovem conseguisse uma oportunidade: em formato de gif animado.

Cursando o 7º período do curso no Centro Universitário de Belo Horizonte, a mineira Luiza se tornou um fenômeno na internet em poucas horas. Na página do Facebook "Engenharia da Depressão", sua peça de divulgação contava com quase 5 mil... ( continua em http://extra.globo.com/noticias/brasil/em-busca-de-estagio-jovem-cria-curriculo-em-forma-de-gif-animado-bomba-na-web-18420013.html )

DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.


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Livro 2013. Clusterização.
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CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
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MEC já admite mudar texto do novo currículo da Educação

BRASÍLIA — Diante de críticas contundentes, o Ministério da Educação já decidiu modificar o texto do novo currículo nacional da educação básica, chamado oficialmente de Base Nacional Comum Curricular. O texto já recebeu cerca de 9,8 milhões de sugestões de alterações desde que entrou em consulta pública, em setembro de 2015.

História deverá ser a disciplina com mais mudanças. O MEC prevê que temas relacionados à História antiga ficarão mais presentes na nova versão da Base. Mas as falhas apontadas por especialistas no texto aberto à consulta pública não se resumem a História. Foram apontados também problemas graves em Português e Matemática.

No currículo de História, a principal falha do texto elaborado por uma comissão de professores universitários, de acordo com estudiosos, é a ausência ou a pouca ênfase na História europeia, que inclui temas importantes como o estudo da Grécia e da Roma antiga, além das Revoluções Francesa e Industrial, contrapondo-se a um vasto conteúdo de História do Brasil e da África, assinalando a importância de determinados povos, como indígenas e escravos.

HISTORIADORES VEEM VIÉS IDEOLÓGICO

A configuração do conteúdo levou historiadores a apontarem um suposto viés ideológico de esquerda na Base Curricular. Hoje, a presidente da Associação Nacional dos Professores e Pesquisadores de História (Anpuh), Maria Helena Capelato, se reunirá com o MEC para pedir prazo maior para a consulta pública, que termina em 15 de março.

— Em alguns pontos, a proposta aparece muito detalhada, nas revoluções Cubana ou Mexicana, por exemplo. Em outros, como o Renascimento ou as Navegações, as menções são raras e vagas. É ótimo fazermos a crítica do eurocentrismo, mas não se pode deixar de fora aqueles que estão sendo criticados. Da mesma forma, concordamos com a inclusão de povos que são relegados no ensino, como os índios, os Incas — afirma Maria Capelato.

O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, refutou as acusações contra a Base. Segundo ele, o documento em consulta pública é uma primeira versão que ainda incluirá as contribuições que vêm sendo feitas. Em seguida, explicou Costa, o texto ainda passará pelo crivo das redes de ensino estaduais e municipais, que farão seminários, até ser encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. Só depois disso, o ministro Aloizio Mercadante (que está em férias) poderá assinar a Base para torná-la obrigatória.

— Não há qualquer chance de haver um viés ideológico na Base Nacional Comum. O importante é acreditar no processo de debate que vai melhorar a proposta inicial até se chegar ao consenso possível — afirma Costa.

Mercadante e o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, responsável por apresentar a versão em debate do currículo nacional, em setembro, já defenderam a necessidade de alterações. Na época da divulgação, Janine disse que o documento elaborado pelos professores convocados pelo MEC precisava ser melhorado. O então ministro usou termos como "brasilcêntrico" e "africocêntrico" para classificar o trabalho. Depois de assumir a pasta, Mercadante concordou com as críticas, em audiência pública na Câmara.

Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann, que trabalha com projetos inovadores na área de Educação, disse achar natural a discussão sobre o tema, uma vez que o Brasil nunca teve um documento tão detalhado sobre o currículo da Educação básica:

— Sem entrar no mérito se temos de falar mais do escravo ou da Grécia, ficou claro que há uma real dificuldade de encontrar formas de ensinar História. Cabe à sociedade entrar no debate para fazer as modificações necessárias.

Paula Louzano, pós-doutoranda na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, lamenta que o debate sobre História ofusque problemas graves no currículo de Português e Matemática, considerados base do ensino. A falta de rigor é uma das falhas, aponta Paula:

— No 1º ano, espera-se que o aluno conte até 30. Em Cuba e em praticamente toda a Europa, é até cem; nos Estados Unidos, até 120. A gramática só aparece de forma explícita até o 3º ano, por causa da alfabetização, depois... ( continua em http://www.dm.com.br/cotidiano/2016/01/mec-ja-admite-mudar-texto-do-novo-curriculo-da-educacao.html )

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Livro 2013. Clusterização.
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Livro 2013. Pedagogias Culturais.
DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
 


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LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais [ebook]. / César Gonçalves Larcen - 2. Ed. - Canoas: César Gonçalves Larcen Editor, 2014. 102 p. ebook.: il. COMPRE AQUI: https://agbook.com.br/book/175936--MAIS_UMA_LACONICA_VIAGEM_NO_TEMPO_E_NO_ESPACO




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