quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Criar um filho até os 23 anos no Brasil custa até R$ 2 milhões

Em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1237065-criar-um-filho-ate-os-23-anos-no-brasil-custa-ate-r-2-milhoes.shtml

27/02/2013 - 08h30
DO "AGORA"

Nos primeiros 23 anos anos de vida de um filho, os pais brasileiros chegam a gastar até R$ 2.086.602 para custear despesas como educação, lazer, saúde e vestuário.

Somente a fatia relacionada aos estudos em todo esse período de crescimento representa 34% desse total, o equivalente a R$ 703.644, segundo pesquisa feita pelo Invent (Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing).

Nove meses não bastam para planejar a chegada do bebê; veja dicas

A pesquisa faz cálculos para quatro classes sociais: A (renda maior que R$ 25 mil por mês), B (de R$ 6.000 a R$ 25 mil), C (de R$ 2.000 a R$ 5.999) e D (menos de R$ 2.000) --veja a tabela abaixo.

Os dados apontam que os gastos crescem com a idade. Até os quatro anos, por exemplo, o custo/ano vão até R$ 63 mil --dos 20 aos 23 anos chega a R$ 122 mil.

Para o presidente do Invent e responsável pela pesquisa, Adriano Maluf Amui, vale mais a pena usar da melhor maneira possível o que se tem no bolso e construir
uma família organizadamente do que viver de altos e baixos financeiramente.

"Planejar não significa adotar uma postura radical e inflexível, como muitos pensam. Um exemplo simples de planejamento é: se você investir R$ 100 por mês desde
o nascimento do seu filho em um investimento que renda 10% ao ano, aos 18 anos terá poupança de R$ 57.670", afirma.

LAZER CUSTA R$ 421 MIL

Os gastos com o lazer dos filhos (como cinema, clubes, festas de aniversário e viagens) podem chegar a R$ 421 mil em 23 anos, segundo a pesquisa. Esse valor é
para a classe A.

As classes B e C gastariam bem menos com lazer (R$ 94,8 mil e R$ 38,8 mil, respectivamente), de acordo com a pesquisa. A classe D reservaria valor mínimo para o lazer dos filhos: R$ 4.800 durante os 23 anos.

Tipo de gasto CLASSE A (acima de R$ 25) CLASSE B (de R$ 6.000 a R$ 25 mil) CLASSE C (de R$ 2.000 a a R$ 5.999) CLASSE D (até R$ 2.000)
Alimentação 115,2 mil Ver esta coluna no site original....
Ver esta coluna no site original.... 23 mil
Babá e adicional empregada doméstica 170,4 mil

zero
Energia, telefone e TV a cabo 59,4 mil

5.760
Alimentação escolar 46,8 mil

zero
Berçário, ensino fundamental e médio e universidade 453,6 mil

zero
Cursos diversos 56,5 mil

zero
Materiais didáticos, livros, CDs e revistas 25,2 mil

zero
Mesada 74,9 mil

zero
Transporte 46,5 mil

zero
Academia, clube e associações 56,8 mil Ver esta coluna no site original.... Ver esta coluna no site original.... zero
Cinemas, teatros e shows 30,2 mil

4.800
Festas de aniversário 200,7 mil

zero
Viagens, férias e passeios 133,2 mil

zero
Fundos/investimentos 149,5 mil

zero
Despesas diversas e farmácia 37,3 mil

zero
Médicos particulares, pediatra e dentista 36,9 mil

zero
Plano de saúde 83,5 mil

zero
Brinquedos, informática, telefonia e novas tecnologias 160,7 mil

zero
Roupas e calçados 148,8 mil Ver esta coluna no site original.... Ver esta coluna no site original.... 20,1 mil
Total 2,08 milhões 948,1 mil 407,1 mil 53,7 mil

Fonte: Invent

(JULIANO MOREIRA)



Demais colunas da tabela no site original: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1237065-criar-um-filho-ate-os-23-anos-no-brasil-custa-ate-r-2-milhoes.shtml

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Plágio virou 'praga' no meio acadêmico, diz especialista

Em http://noticias.terra.com.br/educacao/plagio-virou-praga-no-meio-academico-diz-especialista,b463cc957020d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

22 de Fevereiro de 201310h16 atualizado às 10h21 

Diretor da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI) afirma que o plágio está comprometendo a credibilidade das pesquisas

Um caso de plágio em uma tese de doutorado derrubou a ministra da Educação da Alemanha, Annette Schavan, no início de fevereiro. Ela renunciou após acusações de que teria copiado partes do texto de seu trabalho, defendido há 33 anos na Universidade Heinrich Heine, de Düsseldorf. Além do cargo, perdeu o título de doutora. Casos desse tipo não são tão raros: em abril do ano passado, Pál Schimitt renunciou à presidência da Hungria após perder o título de doutor, também por plágio.

Com o uso das ferramentas online, esse tipo de prática vem se tornando mais comum - e nem sempre é fácil detectá-la. O que a internet fez foi facilitar o serviço, transformando o "Ctrl+C" e "Ctrl+V" em vilão. "No meio acadêmico, em especial, o plágio se tornou uma verdadeira praga", diz o diretor relator da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI), Cláudio Lins de Vasconcelos.

Esta discussão não surgiu no embalo da internet. Muito antes, ainda na época do Império Romano, o fantasma da cópia não autorizada já assombrava autores de trabalhos artísticos e intelectuais. Mas não é só a cópia que caracteriza o plágio. As citações em trabalhos científicos, por exemplo, reproduzem exatamente o que o autor de um livro ou artigo escreveu, mas com a devida referência. O problema está na apropriação de trechos, quando o aluno se faz passar por autor de uma frase ou um pensamento que não é dele.

"Inspiração não é plágio, a menos que resulte em uma obra idêntica ou quase idêntica à original, sem que a verdadeira fonte seja citada", esclarece Vasconcelos. Nas pesquisas, o impacto dessa conduta pode culminar inclusive no comprometimento da credibilidade dos dados apresentados.

A legislação brasileira proíbe a cópia não autorizada de obras protegidas por direitos autorais, com algumas exceções que visem a uma função social (como na imprensa ou em estabelecimentos de ensino). Porém, a lei não trata especificamente do plágio. Mesmo assim, é possível punir essa prática com mecanismos da própria Lei de Direitos Autorais, bem como do Código Penal, que consideram ilegal a cópia não autorizada em geral (a violação dos direitos pode render uma pena de 2 a 4 anos de reclusão, além de multa).

Já se a cópia está mascarada com a troca de algumas palavras, Vasconcelos alerta que a lei poderia não se aplicar. "Se o plagiador obtiver alguma vantagem para si ou para outra pessoa, poderá ser enquadrado por estelionato. Desde que a intenção de ludibriar os leitores fique demonstrada", explica o diretor relator da ABPI.

Embora tanto o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) quanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não tenham um levantamento de quantas ações tramitam por plágio no País, uma das principais instituições de ensino superior brasileiras já demitiu por este motivo. Em um dos casos mais recentes, no início de 2011, Andreimar Martins Soares foi exonerado da Universidade de São Paulo (USP) depois que pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) reivindicaram a autoria de imagens utilizadas em uma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto.

Na época, a ex-reitora Suely Vilela também foi investigada, mas acabou inocentada pelo depoimento de Soares. Ele atribuiu a cópia a um engano de sua ex-aluna Carolina Dalaqua Sant'Ana - que perdeu o título de doutora. Soares até tentou contestar a decisão da universidade na justiça, mas não teve êxito.

Programas e sites ajudam a identificar trechos copiados
Se, por um lado, as ferramentas online facilitam a cópia, por outro podem ajudar a desmascarar os casos. Hoje os professores têm à disposição programas e sites especializados em identificar plágios, que fazem uma varredura em todo o trabalho. Para isso, existe até produção nacional, como o Agente de Busca de Similaridades, criado pelo professor Fernando Campos de Macedo, da Universidade Católica de Santos (UniSantos).

Mesmo sites de buscas podem ser aliados dos docentes, caso eles desconfiem de plágio. Para Vasconcelos, depende do "feeling" do professor. "Nos cursos de graduação, textos muito acima do nível médio da turma costumam justificar uma rápida investigação. Em dissertações de mestrado e teses de doutorado, essa tarefa pode ser mais complicada, pois os alunos estão mais preparados para dissimular o plágio", comenta o diretor relator da ABPI.

As estatísticas sobre plágio no Brasil praticamente não existem, até porque muitos casos são resolvidos administrativamente pelas instituições, analisa o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), Ricardo Bacelar. Ele é autor de um documento que orienta as universidades sobre a adoção de medidas como o uso de softwares para coibir a prática entre os... ( continua em http://noticias.terra.com.br/educacao/plagio-virou-praga-no-meio-academico-diz-especialista,b463cc957020d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html )

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Universidade de Lisboa promove seminário sobre a educação no Brasil e em Portugal

Em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,universidade-de-lisboa-promove-seminario-sobre-a-educacao-no-brasil-e-em-portugal,991419,0.htm

Apesar da língua em comum, os dois países não exerceram entre si grande influência na concepção de modelos educacionais

31 de janeiro de 2013 | 18h 55

Agência Brasil

Um grupo de 20 pessoas, entre professores e alunos de mestrado da área de educação da Universidade de Caxias do Sul (RS), participa até esta sexta-feira, 1.º de fevereiro, do seminário internacional Pensar a Educação e Perspectiva Comparada Portugal Brasil, promovido pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

O seminário discute a educação de jovens e adultos; a formação de professores; a avaliação educacional; as mudanças curriculares; o uso de tecnologias de informação e comunicação; além da história comparada.

Apesar da língua em comum e da antiga relação de colônia e metrópole, Brasil e Portugal não exerceram entre si grande influência na concepção de modelos educacionais. De acordo com o historiador português especializado em educação Joaquim Pinto Silva, os dois países tiveram "pouca interlocução direta", porém têm referências internacionais próximas entre pedagogos suíços, belgas, espanhóis e norte-americanos.

Segundo o historiador português da educação Justino Magalhães, o que ocorria na educação dos Estados Unidos e na do Brasil no início do século 20 chamava a atenção das elites portuguesas, que "ficaram inquietas com a dinâmica de adesão aos modelos de desenvolvimento e de cientificidade; ao positivismo filosófico".

A situação da educação - nível de escolaridade e qualidade do ensino - em Portugal é superior à do Brasil, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa) de 2009, aplicado pela OCDE, mostra que os estudantes portugueses apresentam mais habilidades e competências do que os brasileiros em testes de leitura e interpretação, cálculo matemático e ciências.

No ranking do desempenho educacional e da situação econômica, o Brasil soma 412 pontos enquanto Portugal tem 489. A média da OCDE é de 493 pontos e os países mais bem colocados foram a China (Xangai), a Coreia do Sul e a Finlândia, que totalizaram mais de 536 pontos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49,3% da população brasileira com 25 anos de idade ou mais não haviam concluído o ensino fundamental em 2010. O porcentual da população portuguesa que não tinha qualquer nível de escolaridade completa em 2011 era de 8,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Magalhães pondera que apesar da diferença entre os dos países também "há arcaísmos do lado português", quando comparado com outros países da Europa. Para ele, não é possível fazer comparações diretas sem "circunstanciá-las".

"Os indicadores têm que ser trabalhados dentro de cada contexto de modernização. O Brasil tem grande diversidade cultural, uma impressionante espiral de riqueza e também uma difícil situação com a pobreza", lembra.

A pesquisadora brasileira Nilda Stecanela, coordenadora da delegação da Universidade de Caxias do Sul na Universidade de Lisboa, assinala que há desafios em comum como o ensino em época de alta tecnologia acessível aos alunos. "As escolas de hoje foram criadas por una sociedade que já não existe mais."

A viagem dos alunos e professores da Universidade de Caxias do Sul - que tem estatuto jurídico de universidade comunitária - a Portugal foi paga por... (continua em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,universidade-de-lisboa-promove-seminario-sobre-a-educacao-no-brasil-e-em-portugal,991419,0.htm )

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Evento inédito e gratuito discute tendências da tecnologia aplicada à educação presencial e a distância

Em http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,561166,Evento_inedito_e_gratuito_discute_tendencias_da_tecnologia_aplicada_a_educacao_presencial_e_a_distancia,561166,2.htm

1º Encontro de Tendências e Evolução em Tecnologias Aplicadas à Educação reúne especialistas nacionais e internacionais,
com palestras sobre soluções inovadoras e casos de sucesso mundial

A Webcasters – líder nacional no desenvolvimento de soluções de tecnologia para educação – acaba de anunciar o 1º Encontro de Tendências e Evolução em Tecnologias Aplicadas à Educação, evento gratuito que acontecerá no próximo dia 19 de fevereiro, das 9 às 18 horas, na Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), em São Paulo.

Destinado a CEOs, gestores de Recursos Humanos e de Marketing, além de coordenadores de instituições educacionais e profissionais ligados à Educação a Distância (EAD) em geral, o evento visa discutir a tecnologia para a educação no Brasil e no mundo, incluindo a apresentação de estudos de caso a partir de soluções comprovadamente eficazes.

Com palestras nacionais e internacionais, o encontro contará com a apresentação de soluções com resultados já mensurados e com a discussão de tendências que incluem não apenas o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica em aulas presenciais, como também o sucesso da utilização da EAD em ambientes corporativos e educacionais. Além disso, três grandes casos de sucesso serão detalhados com depoimentos de executivos das próprias instituições: AON Affinity, Bradesco e Universidade Estácio de Sá.

Os destaques internacionais já confirmados para o evento ficam por conta de Jim Thompson, CEO da CogBooks (Reino Unido) – companhia líder em Adaptative Learning –, Hugo Caldeira, fundador da Another Step (Portugal) – empresa especializada em soluções de Business Inteligence para a educação e Johan Ahlund, fundador da Artificial Solutions (Suécia) – desenvolvedora de sistemas de inteligência artificial para aplicações educacionais e corporativas.

O fundador da Another Step, Hugo Caldeira, apresentará casos práticos sobre como as soluções baseadas em business intelligence podem ajudar a educação. Licenciado em Matemática pela Universidade de Coimbra, Caldeira é mestre em Administração Educacional pela Universidade Católica Portuguesa e doutor em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. Desde 2008, é membro do Common Assessment Framework (CAF) no European Institute for Public Administration (EIPA) – responsável pelo desenvovlvimento do modelo CAF-Educação – e é docente no mestrado de Tecnologias Educativas da Universidade Católica Portuguesa.

Aplicação de inteligência artificial na educação e no atendimento corporativo será o tema da palestra de Johan Ahlund, fundador e CEO da Artificial Solutions, empresa líder em Natural Language Processing (NLP), que já desenvolveu centenas de assistentes virtuais, em 21 idiomas, para empresas dos mais diversos setores. Na ocasião, Ahlund apresentará Carol, o primeiro Avatar com personalidade da companhia, já aplicado no mercado brasileiro.

Para falar sobre adaptative learning, utilização e resultados, o convidado é Jim Thompson, CEO da CogBooks. PhD em Física de Semicondutores pela Universidade de Cambridge, o especialista reúne diversas pesquisas científicas publicadas sobre nano tecnologia.

Dentre os demais temas que serão abordados durante o evento, estão mobile learning, cursos preparatórios a distância, universidades corporativas, gestão de competências, jogos aplicados à educação e acessibilidade digital.

Com tradução simultânea no local e transmissão ao vivo pela Internet, o 1º Encontro de Tendências e Evolução em Tecnologias Aplicadas à Educação será realizado na Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) – Rua Álvares Penteado, 151 – Centro – São Paulo (SP). As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Os interessados devem solicitar a inscrição no site www.webcasters.com.br

Segue a PROGRAMAÇÃO... ( continua em http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,561166,Evento_inedito_e_gratuito_discute_tendencias_da_tecnologia_aplicada_a_educacao_presencial_e_a_distancia,561166,2.htm )