O lugar do filósofo foi a ágora, talvez hoje a ágora sejam as redes sociais. Aqui pretende-se tornar certas questões mais assertivas a própria autora por meio do debate. Em tempos de copia e cola, o exercício da originalidade faz-se salutar. Ninguém pensa sozinho, mas quando todos pensam da mesma maneira é porque(...)
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RESUMO: Neste artigo investigaremos a epistemologia presente no livro Didática Magna de Comenius, a partir de As Palavras e as coisas, obra de Michel Foucault. Inicialmente será caracterizada a epistemologia Renascentista e a Clássica. Posteriormente, serão destacados os argumentos da Didática Magna que apontam para as referidas epistemologias. Finalmente defende-se que Comenius transita entre as duas epistemes enraizando-se na epistemologia Clássica ao propor sua pedagogia a qual antecipa a lógica da Revolução Industrial.
Palavras-chave: Educação. Didática. Epistemologia. Renascentista. Clássico. Semelhança. Representação. Revolução industrial.
A obra Didática Magna de Jan Amos Comenius publicada originalmente em 1627 é considerada por vários estudiosos da educação, como precursora da didática moderna ao sustentar a máxima "ensinar tudo a todos".
O matiz moderno da Didática Magna é também percebido, quando a Conferência Internacional da UNESCO realizada na Índia no ano de 1956, publicou toda a obra de Comenius como tributo as suas idéias, as quais inspiraram quase três séculos depois a fundação da (...)
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Embora existam diferenças homéricas no que se refere a cultura, ao tempo e espaço. Acredita-se que uma investigação sobre a educação em Platão em específico na obra A República, pode contribuir para melhor compreender a estrutura educacional formada no Brasil, por outro lado, não pretende defender a famigerada idéia de que aos gregos devemos tudo, tampouco existe a intenção de um retorno a Platão, o que poderia suscitar uma nostalgia de um tempo áureo. (...)
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A etimologia da palavra parrhesía deriva do grego e significa "coragem de dizer a verdade". Francisco Guerrero Ortega afirma que o termo remete também aos sentidos de virtude, habilidade, obrigação e técnica que deve caracterizar o indivíduo, cuja tarefa é dirigir os outros indivíduos a sua constituição de sujeitos morais. Este termo é encontrado originariamente na obra de Eurípedes conhecido como filósofo do teatro e grande apreciador do debate das idéias. (485/406 a.C) (...)
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RESUMO: Todos os seres vivos buscam incessantemente um mundo melhor. A vida consiste em identificar problemas e propor soluções para melhorá-la. Nessas tentativas, eventualmente, incorre-se em erros que agravam a situação. Diante do erro surge imperativamente a responsabilidade para com o mundo no qual vivemos. A responsabilidade guiada pela razão utiliza todos os conhecimentos científicos disponíveis e busca verdadeiramente identificar os possíveis equívocos. A busca de erros em nossas ações guiadas pelo desejo individual e coletivo de um mundo melhor e a responsabilidade de cada um neste processo, encontram no terreno da democracia as condições favoráveis para propor e refutar idéias com liberdade, diálogo e sem violência. A teoria democrática de Karl Popper parte da idéia falsificacionista da ciência a qual é condição para as incursões do filósofo nas diversas áreas do conhecimento. Finalmente este trabalho pretende sustentar que existe inerentemente em todos os seres vivos o desejo de continuamente buscar um mundo melhor para se viver. Essa busca, diferentemente dos demais seres, atribui responsabilidades aos seres humanos, os quais devem por meio do racionalismo e do falsificacionismo propor reformas graduais para as melhorias sociais. Nesse ínterim a democracia é condição estrutural para um mundo melhor fundamentado na (...)(...)
http://1ideiapuxaoutra.blogspot.com/2011/11/busca-de-um-mundo-melhor.html Este texto tem singular importância, pois conduziram a leitura de Manuell Castells e as releituras de Milton Santos e Eric Hobsbawm. Independentemente da relevância ou não das questões apresentadas, essa tarefa é positiva, por nos tornarem mais inquisidores e afirmativos perante algumas questões.
Na busca pelo saber e de autonomia intelectual, almejo encontrar aportes teóricos e a veia de minha própria argumentação. Mas até o momento, a postura intelectual alcançada, não somente ao que se refere às tecnologias, parece se aproximar de uma atitude filosofante, apoiada numa dúvida dialética.
Desse modo, a releitura de Hobsbawn e Castells direcionadas agora para a questão da tecnologia e educaçao, entremostrou-me um Milton Santos diferente do lido há anos. Agora mais ideológico e romântico, no que se refere as tecnologias no mundo globalizado. Assim sendo, pretendo apresentar as teses que culminaram nessa crítica. Tais críticas não pretendem realizar juízo de valor sobre a globalização. Apenas sustenta-se que o mesmo fato pode ser investigado sob diferentes perspectivas. Não obstante, algumas perspectivas podem ser mais plausíveis do que outras. Não pelos seus matizes mais ou menos altruístas, socialistas, comunistas, individualistas, liberalistas, mas por apresentarem coerência e rigor nos argumentos e não paixões.