Novos critérios do Currículo Lattes privilegia divulgação da ciência.
Publicado em 08/03/2012 na seção 
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http://www.agrosoft.org.br/agropag/220968.htm O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico  (CNPq) vai acrescentar, na plataforma eletrônica Lattes, que traz  currículos e atividades de 1,8 milhão de pesquisadores de todo o país,  duas novas abas para divulgação pública. Em uma delas, os cientistas  brasileiros informarão sobre a inovação de seus projetos e pesquisas; e  na outra, deverão descrever iniciativas de divulgação e de educação  científica.
 				    Com a mudança, cientistas de todos os campos de investigação deverão descrever, na 
Plataforma Lattes,  dados sobre a organização de feira de ciências, promoção de palestras  em escolas, artigos e entrevistas concedidas à imprensa - além das  informações básicas como dados pessoais, formação acadêmica, atuação  profissional, publicações, linhas e projetos de pesquisa, áreas de  atuação e domínio de idioma estrangeiros. A intenção do 
CNPq é aumentar o conhecimento da sociedade sobre as atividades científicas que ocorrem no país.  
  "No século 21, o cientista reconhece seu papel de engajamento na  sociedade. Ele sabe que está sendo pago e financiado e que deve uma  prestação de contas sobre o que faz", disse o presidente do 
CNPq, Glaucius Oliva, em entrevista à 
Agência Brasil.  "Ainda há um fosso grande entre aqueles que fazem ciência e aqueles que  consomem e financiam a ciência. A sociedade não conhece com  profundidade toda a riqueza com que a ciência brasileira tem  contribuindo para o desenvolvimento nacional", ... ( continua em 
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220968.htm )
O dinheiro é vermelho.
                                                                     Por Carla Rodrigues | Para o Valor, do Rio.
Em 
http://www.valor.com.br/cultura/2562290/o-dinheiro-e-vermelho Barba e cabelos grisalhos, magro, voz baixa e jeito tímido formam a  figura de pacato senhor inglês do geógrafo David Harvey, cuja aparência  esconde um ferrenho crítico do capitalismo, animado por um debate que  toma as ruas desde a crise americana de 2008, que ele chama de "mãe de  todas as crises". Considerado um dos autores que oxigenam o pensamento  marxista na atualidade, seus cursos sobre "O Capital" estão disponíveis  na internet e serão, em breve, publicados no Brasil pela Boitempo, mesma  editora de seu trabalho mais recente, "O Enigma do Capital e as Crises  do Capitalismo". O livro é resultado de uma provocação: Harvey foi  chamado a explicar o que Marx teria dito sobre a crise. Para responder  ao desafio, ele trata o capitalismo como um ser vivo, dependente do  fluxo de capital como o corpo humano depende do fluxo sanguíneo. Na  originalidade desse pensamento está a percepção de que todas as receitas  para a crise econômica propõem a estranha combinação entre transfusão  de sangue, de um lado, e sangria, do outro. "A regra do neoliberalismo é  a de que, entre salvar a instituição e o bem-estar das pessoas, opta-se  por salvar a instituição financeira."
 Para Harvey, o capital só sobrevive se movimentando: entre setores  econômicos, como o mercado financeiro e o mercado imobiliário, e  geograficamente, entre países e regiões. O diagnóstico serve como um  alerta ao Brasil, onde o fluxo de capital estrangeiro, as taxas de  crescimento econômico, o vigor do mercado imobiliário, o maciço  investimento em infraestrutura e a atração de grandes eventos  internacionais, são sinais de crescimento e podem ser prenúncio de uma  queda vertiginosa em ... ( continua em 
http://www.valor.com.br/cultura/2562290/o-dinheiro-e-vermelho )